Onde isto vai parar?
Boas.
Ontem estava a ver o jogo da Liga dos Campeões e o mesmo estava empatado, mas dava para ver que no público para além da ansiedade que é normal nestes momentos, havia uma alegria natural nestas pessoas. Claro que conforme o tempo ia passando, os adeptos da Juventus ficavam mais tristes, sendo que pelo contraste os adeptos do Real ficavam muito mais contentes. Devo referir, que como não gosto de ver o futebol de seguida, interrompi o visionamento do mesmo para andar com a fralda da minha pimpolha.
Claro que tudo corria bem até dez minutos depois de o jogo acabar, porque nesse momento começaram a dar imagens de Turim onde uma suposta ameaça da bomba tinha provocado o caos no sítio onde os adeptos da Juventus se tinham concentrado para ver o jogo. Como resultado do pânico que se instalou onde milhares de pessoas estavam, parece que daí resultaram cerca de mil feridos. E quando se pensava que as notícias más tinham terminado, eis que momentos depois as televisões começavam a transmitir imagens de Londres onde um atentado terrorista tinha resultado em 9 mortos (entre eles os 3 atacantes) e cerca de 50 feridos. Estas pessoas assassinadas por estes terroristas cometeram o crime de estarem a divertir-se e a viver normalmente. Para além dos danos pessoais, existem os danos psicológicos em todas as pessoas quer envolvidas nestes ataques, quer por terem conhecimento destas situações.
Há uma semana atrás uma mochila abandonada no Aeroporto de Lisboa provocou um caos enorme durante duas horas. Quando há uns anos um simples saco abandonado não passava de um objecto para levar para os perdidos e achados, hoje em dia é um potencial engenho que nos poderá fazer perigar a todos. E isso em parte é uma vitória para estes grupos terroristas.
Para atenuar estes factos, cada um de nós tem que ser resiliente e transformar estes factos negativos em algo positivo, já em relação a quem nos governa tem que castigar devidamente estes falhados, porque se a diplomacia que esta gente conhece é a da violência, então temos que ser mais duros que eles.