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marianagugudada

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

marianagugudada

05
Jun17

Para a minha Maria ler!!

jl

multitarefas.jpg

Boas.

Vocês sabem aqueles dias em que se está cheio de vontade de fazer tudo e mais alguma coisa? Pois bem esse dia não é o que me está a acontecer. E digo isto porque estava a ler um curioso artigo, que «rezava» assim:

Multitarefas: são boas ou más para o cérebro?

Conseguimos enviar um SMS enquanto caminhamos ou ler uma revista enquanto vemos o nosso programa favorito na televisão.

No entanto, o estilo multitarefa do século XXI pode exigir demasiado do cérebro.

"Apesar de possuírem um cérebro incrivelmente complexo e sofisticado, com cem milhões de neurónios (se bem que conheço algumas pessoas que devem ter meia dúzia de neurónios)  capazes de processarem a informação a velocidades de mil vezes por segundo, os seres humanos têm uma incapacidade paralisante de realizar duas tarefas ao mesmo tempo", refere o Prof. Dr. René (que belo nome para uma personagem do Allo Allo), neurocientista e professor associado de Psicologia na Universidade Vanderbilt (um nome giro para um perfume), no Tennessee, E.U.A.. Ao analisar ressonâncias magnéticas realizadas ao cérebro, o Dr. Marois descobriu que a região crucial do cérebro para a tomada de decisões parece só ser capaz de processar uma tarefa de cada vez. Estás a ver Maria, que quando estou a ver o futebol não posso fazer mais nada?

Outra investigação sugere que pedir ao cérebro para alternar entre actividades é uma perda de tempo e que pode ser muito mais eficaz fazer uma coisa de cada vez. Estás a ver? Ou seja depois do futebol tenho que descansar no intervalo para depois estar apto para ver a segunda parte!

Os malabarismos mentais também podem prejudicar as capacidades cognitivas. Estudos de imagens cerebrais revelaram que, quando os voluntários faziam duas coisas ao mesmo tempo, a capacidade cerebral disponível para cada uma ficava reduzida a menos de metade.

Sempre que tivermos de fazer algo mentalmente desafiante, o melhor é fazer uma coisa de cada vez.

Isto é uma boa verdade, mas que não é aplicável a toda a gente. Eu vejo pela minha pimpolha, que ao mesmo tempo consegue dar a volta à cabeça a quatro ou cinco pessoas ao mesmo tempo.

 

05
Jun17

Via verde para roubar

jl

via verde.jpg

Boas.

Hoje venho falar do Zorro. Ele roubava aos ricos para dar aos pobres. Pois bem, do Zorro passo à Via Verde que é quase igual. Rouba aos mais pobres para dar aos mais ricos.

Via Verde recusa trocar pilhas dos dispositivos

Empresa obriga os clientes a adquirir ou a alugar novo identificador quando a bateria acaba.

A Via Verde tem sido alvo de diversas queixas por recusar trocar a pilha dos identificadores mais recentes, disponíveis desde 2010, obrigando os clientes a adquirir ou a alugar um novo equipamento, o que implica uma despesa maior. A empresa alega razões de ordem técnica.

A situação começou por ser denunciada nas redes sociais pelo cliente André Pereira, que contou como lhe foi recusada a troca da bateria. O ‘post’ que publicou no Facebook foi partilhado milhares de vezes e o Portal da Queixa recebeu dezenas de queixas.

A associação de defesa do consumidor Deco está a analisar uma queixa contra a Via Verde.

André Pereira acabou por fazer ele próprio a mudança da bateria. "Há tentativas de extorsão da empresa para que se compre/alugue desnecessariamente um identificador novo, fazendo com que se gastem 7 euros por ano em aluguer ou 22 euros no caso de aquisição. Isto, quando por 5 euros se fica com o problema resolvido por mais 7 anos", escreveu no ‘post’, frisando que há lojas que já procedem à mudança da pilha.

André Pereira conta que o funcionário da Via Verde começou por dizer que o dispositivo não tinha pilha. Depois disse-lhe que tinha de comprar ou alugar um dispositivo novo, caso contrário o contrato seria rescindido por avaria. Acabou por assinar um documento a responsabilizar-se pela substituição da bateria.

Quando a bateria acaba, a Via Verde propõe três opções: compra de identificador por 22 euros (garantia de 2 anos), aluguer por 7 euros/ano ou a modalidade ‘Leve’ (0,70 € por mês de utilização efectiva). Nos dois últimos planos, a garantia é vitalícia e cobre a substituição do dispositivo.

As queixas levaram a Via Verde a emitir um comunicado. A empresa afirma que "não pode haver substituição de bateria porque isso colocaria em risco a fiabilidade e a segurança de funcionamento do identificador", pelo que "a nível mundial não se procede à respectiva abertura e manipulação". E frisa que age assim "para garantir a segurança dos dados relacionados com o cliente e com as transacções, bem como a segurança dos pagamentos".

Imaginem que compram um telemóvel ou um computador. A bateria chega ao fim da sua vida útil e então dizem-lhe compre um novo aparelho porque não é possível substituir a bateria.

Roubar descaradamente as pessoas é vergonhoso, mas fazer as coisas desta forma é ainda pior, porque fazerem das pessoas burras é triste.

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