O Rui tirou-me as palavras da boca
Boas.
Hoje enquanto navegava na Net vi uma entrevista do artista Rui Veloso, a qual me revejo completamente. Cá vai:
O segredo de Rui Veloso para uma 'boa vida': 'Não andei a gastar dinheiro em casas e carros'
“Quero fazer poucos concertos, porque depois não tenho tempo para viajar. Em 2016 dei uns 17 concertos. Este ano vou dar no máximo 20. Imponho esse limite, não quero mais, para poder estar mais com os amigos e desfrutar dos fins-de-semana." - Viram é ele e eu consertos poucos. Eu tenho que fazer um conserto numa persiana, tenho aqui um num quintal e não me apetece! Por isso já sabe Gustinha, se for preciso consertar alguma coisa, eu sou como o Rui, nada!
E Rui Veloso explica o segredo para desfrutar de uma "boa vida":
"Passei a vida ao contrário dos outros. Mas como não sou parvo não andei a gastar dinheiro em casas e carros. (nem eu, o meu carrinho é o mesmo. Um dia destes pareço os Flinstones, com os pés de fora). Soube por um bocadinho de lado para os meus filhos e para a minha vida, portanto, segurei-me um bocadinho -até porque podia cair- e investi. Não tenho muito, mas dá para fazer umas viagens porreiras (eu vou ao trabalho, ao supermercado e também vou meter gasolina)e ajudar os filhos, se for preciso. E vai dando para viver, os concertos dão, não são baratos”, sublinhou o músico, de 59 anos.
A próxima viagem já está escolhida:
“Vou para o Vietname, passear, de férias, com um grupo, uns 20 dias. Todos os anos fazemos viagens, somos sempre 8, 9 ou 10 pessoas. Andamos muito a pé e visitamos coisas. Não são férias de estar de papo para o ar. São viagens culturais. - Para o ano vou utilizar este método. Ponho a malta a empurrar o carro e depois digo no lado direito a Igreja do Braço Mais Forte, ao lado esquerdo estão a ver o Rio do Faz Xixi. E assim poupo na gasolina, enquanto isso o pessoal até ganha músculo.
Não ligo muito a praia nem tenho grande pachorra para andar em praias. Prefiro meter-me num barco e mergulhar do que estar na praia a apanhar sol. Não tenho muita pachorra, não sou lagarto [risos]. - Igual a mim. Mas eu não «dispenso» o trabalho.
Vou também a Laos e ao Camboja. No ano passado fui à Birmânia e também gostei muito. Já fomos à Patagónia. Temos feito umas viagens muito giras. E ando morto para ir à Austrália, à Nova Zelândia, ao Japão e ao México. Já andei a fazer milhões de quilómetros em Portugal, agora é para passear. Já fiz mais de um milhão de quilómetros em Portugal só a ir para concertos!”
Este parágrafo é exactamente o que eu ia escrever tirando os países, mas já fui para a praia de Espinho e também já fui a esse local longínquo que é Baião. Nunca fui a Laos mas ouvindo o cão da minha vizinha sempre a ladrar Lao, Lao (ou seja Lao 2 vezes) não deve ser grande coisa.