Mais vale não estar doente
Boas.
Hoje ao ler as noticias, verifiquei que existiam dois artigos que se debruçavam sobre o uso da medicação mais corriqueira como o Paracetamol e o Ibuprofeno.
Aqui vão uns resumos:
Novo estudo norte-americano descobriu novos efeitos secundários do uso do Paracetamol
É um dos medicamentos mais usados para combater as dores, mas um estudo norte-americano avança que o paracetamol pode reduzir as sensações de prazer tal como as dores.
Segundo o estudo, publicado no jornal « Psychological Science», o paracetamol pode fazer mais do que aliviar a dor física: pode mesmo levar a que as pessoas que tomam este medicamento sintam menos dores emocionais, levando a crer que os circuitos cerebrais operam para os dois tipos de dor.
«Ao invés de ser apenas um analgésico, o paracetamol, pode ser visto como um apaziguador de emoções», afirmou Geoffrey Durso, psicólogo social da Universidade do Estado de Ohio, ao jornal «The Guardian».
De acordo com Geoffrey Durso, o estudo vai continuar outros analgésicos, como ipobrufeno e aspirina, para tentar averiguar se produzem os mesmos efeitos a nível das emoções.
Ibuprofeno em altas doses pode provocar enfarte
Agência Europeia do Medicamento alerta para o aumento dos riscos de problemas cardiovasculares
O Comité de Farmacovigilância da Agência Europeia do Medicamento (EMA, da sigla em Inglês) alerta para o perigo dos tratamentos com altas doses de Ibuprofeno. A EMA terminou uma revisão do medicamento e alerta para o aumento dos riscos de problemas cardiovasculares, como o enfarte.
Na verdade, o alerta já não constitui propriamente novidade: já se tinha detectado em outros anti-inflamatórios que os riscos aumentavam em tratamentos que envolviam uma dose de 2400 mg por dia ou mais.
«Não se observou nenhum aumento do risco cardiovascular com doses de 1200 mg por dia, que é a maior dose que geralmente se utiliza em preparados orais na União Europeia», sublinha o organismo em comunicado.
A EMA sublinha que os benefícios do Ibuprofeno são, ainda assim, muito maiores que os riscos, mas recomenda que se atualize a bula com as informações sobre a administração de altas doses do medicamento. A Agência Europeia acrescenta que doses superiores a 2400 mg por dia «devem ser evitadas em pacientes com problemas cardíacos ou circulatórios, tais como insuficiência cardíaca ou doença coronária. É igualmente desaconselhado a pessoas que já sofreram enfartes ou AVC».
Moral da História: uma pessoa está tramada quando não toma nada; mas tramada se está quando se toma alguma coisa.
É por isso que eu digo que mais vale rico e com saúde, do que pobre e doente.