Olá. Desde já peço desculpa pela dureza da imagem que acompanha este artigo mas há coisas que me dão a volta ao estômago.

Mediterrâneo é uma vala comum sob o olhar da Europa

Hoje ao ouvir as noticias em vários órgãos de comunicação comecei a ouvir o seguinte:

“Milhares de pessoas já morreram ao perseguir o sonho de fugir à miséria africana e conseguir pisar o solo europeu. "Uma vala comum" que cresce no Mediterrâneo que a União Europeia não consegue parar.

É o mais recente possível grande acidente com imigrantes no Mediterrâneo, depois de um fim-de-semana tragico. Itália e Malta confirmaram, esta segunda-feira, estar a trabalhar no resgate de pelo menos duas embarcações no Mediterrâneo com centenas de imigrantes abordo.

Pelo menos 20 mortos em novo naufrágio no Mediterrâneo

Corpos de náufragos recolhidos em Itália e na Grécia

Três migrantes morrem e 80 salvos no Mediterrâneo

1600 imigrantes ilegais já morreram no Mediterrâneo

700 desaparecidos em naufrágio no Mediterrâneo”

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, afirmou que uma das embarcações era proveniente da costa Líbia e que estaria à deriva com 100 a 150 pessoas. A outra embarcação teria cerca de 300 pessoas a bordo.

Já no dia de hoje, na Grécia, mais um barco com emigrantes naufragou. Três pessoas, incluindo uma criança, morreram e 80 foram salvas. E estamos a falar dos casos que se conhecem.

Com a subida dos partidos da extrema-direita por toda a Europa, as posições anti-imigração foram ganhando  terreno na Europa nos últimos anos, colocando sérios obstáculos a uma política de emigração bem sucedida.

Ainda durante esta semana os líderes da U.E. vão reunir-se de emergência para enfrentar a situação dramática que se está a viver no Mediterrâneo.

Mas já alguém dos altos dirigentes da U.E. parou para pensar que uma pneumonia não se cura com Aspirina? Isto é uma das situações que tem que ser atacada no seu ponto de origem. Se nada fôr feito nos países de origem desses emigrantes, o que será da Europa?

Daquilo que tenho lido a ilha de Lampedusa já não irá aguentar mais tempo esta situação. A seguir vai colocar-se todos os emigrantes pelo resto da Itália em campos de concentração? Está na hora dos países essencialmente europeus (onde está este problema) tê-los no sítio e começarem a tomar atitudes sérias e se tiver que ser; drásticas ou estaremos à beira de uma situação catastrófica.

Olá.

 Quando se pensa que todas as noticias são más, eis que:

Menina de 10 anos faz parto da mãe graças a programa de televisão

Trinity Culley ajudou a mãe a dar à luz depois de ter aprendido o procedimento num programa de televisão

Um menina de 10 anos fez o parto da mãe em casa, depois de ter aprendido o procedimento através de um programa de televisão. O caso aconteceu em Fringringhoe, Essex, na Inglaterra. 

Trinity Culley não se sentiu atrapalhada quando a mãe, Dee Cullley, de 28 anos, entrou em trabalho de parto duas semanas antes do previsto. Enquanto Dee esperava a ambulância, a menina «arregaçou as mangas» e realizou o parto que durou apenas «cinco minutos».

«Ela desceu as escadas e agarrou em toalhas para me tapar. Só me disse 'está tudo bem mãe, eu vi como se faz no programa 'One Born Every Minute'», contou Dee, que diz ter ficado «maravilhada com a atitude da filha» apesar de um pouco «constrangida».

A mãe garante que Trinity não tinha permissão para ver o programa em causa porque «não é apropriado para ela» e, por isso, acabou por pôr a menina de castigo.

«Virou-se para mim e disse 'se eu não tivesse visto a série, não saberia o que deveria fazer'», disse o pai, Terry.

A bebé, Jasmim Elizabeth-Rose, nasceu saudável com 3,2 quilogramas.

«Certamente não vamos precisar de ter uma conversa sobre de onde vêm os bebés», afirmou o pai.

Com 10 anos conseguir ter esta atitude é algo de extraordinário e também é bom para nós, que dá para conseguirmos ver que nem tudo neste mundo é mau. Quando se vê noticias no bloco das oito da noite, em que as desgraças quer do país, quer do estrangeiro preenchem quase hora e meia do nosso tempo, mas em contrapartida noticias positivas como estas quase que nem nos chegam aos ouvidos, isto faz-nos sorrir.

Olá.

Hoje vi um artigo no site RR, que deixo aqui:

“Adidas quer usar lixo oceânico nos seus produtos

São várias as marcas que agora se mostram adeptas da consciencialização ambiental, fruto da pressão que grupos como o Greenpeace têm exercido.

Há cerca de 269 mil toneladas de plástico na superfície dos oceanos

A marca alemã de vestuário desportivo Adidas está a participar numa acção de limpeza dos oceanos com o objectivo de desenvolver materiais a partir de resíduos de plástico para utilizar nos seus produtos.

Esta participação resulta da parceria com a iniciativa "Parley for the Oceans", e, de acordo com o anúncio feito esta segunda-feira pela Adidas, a marca vai retirar os sacos de plástico, de modo gradual, das suas quase três mil lojas.

"Parley" é um grupo de artistas, designers, músicos e cientistas que quer retirar os plásticos dos oceanos. A Adidas quer produzir roupas e sapatos a partir de plástico reciclado já a partir do próximo ano.”

Só fiquei com dúvidas se este anúncio já não teria uns anos. E digo isto, porque ao ver as montras das lojas das Adidas e aos preços em que os seus produtos apresentam questiono-me se um par de ténis que são feitos ou no Bangladesh, na Indonésia ou no Vietname ( o que são países em que os salários são estonteantes ) não merecem bem os 150 €uros que custam, porque quase de certeza devem ter ouro na sua constituição em vez de material reciclado.

Claro que uma multinacional como a Adidas (entre muitas outras) gasta vários milhões de €uros em patrocínios e até de solidariedade social mas o que estão a praticar não é lucro, é outra palavra …

Olá.

Aqui em cima está um título curioso, mas só para quem não conhece este país.

Dados de junho de 2014 mostraram que Portugal é o país da Europa onde as mulheres têm menos filhos. Agora, nos Estados Unidos, dados revelam que nunca a natalidade foi tão baixa.

A diminuição da natalidade é um fenómeno mundial. Em junho de 2014, um inquérito realizado pelo Instituto Nacional de Estatística e pela Fundação Francisco Manuel dos Santos mostrou que 75,1% da população portuguesa em idade fértil não espera ter filhos nos próximos três anos, seja porque não quer ter, seja porque já teve.

Os números mostram que em 2013, em média, os portugueses tiveram 1,03 filhos, o valor mais baixo do conjunto da União Europeia, onde a média é de 1,58 filhos por mulher. Estes valores são substancialmente mais baixos do que a média nos Estados Unidos (1,86 de filhos por mulher em 2014). Ainda assim, a média da natalidade naquele país baixou pelo sexto ano consecutivo.

Os dados revelados na passada semana pelo gabinete americano do Census mostram que cerca de metade das mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 44 anos não tiveram filhos no decorrer do ano de 2014, sendo este o valor mais alto de sempre.

Se, por um lado, o aumento da oferta dos sistemas contracetivos e o aumento da idade média de casamento têm um papel importante nestes números, a verdade é que esta tendência revela uma opção consciente por parte das mulheres, muitas vezes relacionada com as pressões inerentes à vida profissional e a uma carreira de sucesso. As estatísticas mostraram que as mulheres que não têm filhos até aos 40 anos têm poucas probabilidades de terem um mais tarde. Ainda, as mulheres entre os 40 e 50 anos têm menos probabilidades de terem filhos se ocuparem posições de chefia.

Portugal e Estados Unidos têm em comum o fator económico como explicação para estes números. Enquanto em Portugal a maioria das pessoas (54,2%) considera que o aumento dos rendimentos das famílias com filhos seria a medida mais importante para promover a fecundidade; o Census americano revelou também que o fator económico é a explicação mais comum para os casais optarem por um ou nenhum filho.

Moral da história: a maioria das pessoas não têm filhos não porque não queiram, mas porque não podem.

A juntar-se a pressão das entidades patronais existe a questão monetária. Um casal que tenha o rendimento de 1000 euros mas que tenha despesas quase (ou mais) no mesmo montante como irá conseguir sustentar uma criança?

Neste país existe um abono de cerca de 30 €uros mensais por uma criança. Seria uma atitude bonita de ver os nossos políticos conseguirem «sustentar» uma criança com esse dinheiro. Até porque o infantário é bastante acessível para a maioria dos pais. Atenção que falo só no infantário e não falo em tudo que diz respeito a um filho. É só juntar um zero no final ao valor do abono. Falo por mim; mas quando se tem um filho é porque se gosta da pessoa com quem se está e queremos ter um fruto desse Amor porque se estivermos à espera de apoios por parte do nosso Governo então estamos a caminhar a passos largos para o fim, no que diz respeito à cidadania portuguesa.

Sei perfeitamente que no tempo dos meus pais a maioria dos casais tinha muitos mais filhos do que hoje, mas com que condições? Se queremos que a sociedade evolua, tem que se evoluir em tudo.

Boas. Aqui vai um artigo que espero ser útil para todas as futuras mães:

Fazer uma alimentação variada e equilibrada é fundamental tanto para si como para o seu bebé. Siga estas cinco recomendações!

1. Coma um pouco mais …mas não por dois! O mais importante é antes de mais comer melhor para garantir que tanto o seu corpo como o do seu bebé recebem todos os nutrientes que necessitam.

Na prática:

Para satisfazer as necessidades nutricionais adicionais, não se deve simplesmente aumentar a quantidade de comida às refeições. Corre o risco de ter uma indigestão!

Opte por fazer mais um ou dois snacks equilibrados por dia. Por exemplo: 1 copo de leite ou 1 iogurte natural ou 100 g queijo fresco + 1 maçã ou 1 fruta fresca cortada aos pedacinhos.

2. Faça uma alimentação variada

Esta é a chave de uma alimentação equilibrada. Ao comer de tudo um pouco (excepto os alimentos proibidos durante a gravidez) vai ter benefícios de cada um dos alimentos e vai garantir as necessidades de cada um dos nutrientes essenciais.

Na prática:

Adopte a regra de tomar "5 porções de fruta e vegetais por dia": Sumo de laranja natural ao pequeno-almoço, uma sopa de legumes e uma peça de fruta ao almoço, uma maçã ao lanche, e uma sopa de legumes e uma salada colorida ao jantar.

Se não gosta de determinados alimentos, como por ex. o peixe, pode simplesmente substituí-lo por outra fonte de proteína, como a carne ou os ovos.

3. Não fique obcecada com o equilíbrio!

Durante estes nove meses, vai ganhar peso: isto é inevitável para a sua saúde e para a do seu bebé. Esta não é a altura ideal para fazer uma dieta, tem apenas de limitar o seu ganho de peso. O seu médico irá acompanhar o seu aumento de peso e irá dizer-lhe o que é esperado e se é apropriado ou não.

Na prática:

Para garantir que não ganha alguns quilos indesejados, deve evitar consumir alimentos ricos em gordura ou açucarados (por ex. bolos e doces) sempre que possível, pois fornecem muitos calorias mas poucos nutrientes essenciais, e por isso de pouco valor nutricional para si e para o  bebé.

Evite o petiscar a qualquer hora! Com três refeições equilibradas e um ou dois lanches por dia. Evite também cair na tentação de fazer escolhas desequilibradas no café, pastelaria ou nas máquinas de guloseimas.

Para evitar uma quebra de energia, deve optar por comer alimentos ricos em hidratos de carbono como cereais, leguminosas, batatas, etc. que a vão deixar saciada por mais tempo.

4. Não salte refeições

O seu organismo necessita de três refeições completas e equilibradas por dia. Tente cumprir esta regra mesmo que não tem muita fome. Sobretudo o pequeno-almoço que é a mais importante, pois se não o tomar os seus níveis de energia vão cair a meio da manhã!

Na prática:

Não consegue mesmo comer nada de manhã? Pode limitar-se a beber um copo de sumo e fruta (de preferência natura) e deve equacionar levar o seu pequeno-almoço para o trabalho: uma maçã, um pedaço de pão ou algumas bolachas mais alguns frutos secos... Deve comer por volta das 10h da manhã quando o seu organismo já teve tempo para acordar mais um pouco.

Não consegue mesmo ter tempo para almoçar? Pode optar por uma sanduíche de pão integral, que deve conter proteína (fiambre, frango, peru, ovo, etc.), vegetais (alface, tomate, cenoura, etc.). Para terminar coma uma peça de fruta.

5. Muita água e muita fibra!

Uma boa hidratação durante a gravidez é fundamental para atingir as suas próprias necessidades, mas também as do seu futuro bebé. Além disso, uma boa hidratação associada ao consumo de fibra (que se encontram nas frutas e vegetais, cereais, amidos integrais como massa, arroz, etc.) contribui para um bom trânsito intestinal.

Na prática:

Na gravidez é recomendado a ingestão de pelo menos 1,5 litros de água por dia. Prefira água a qualquer outro líquido, especialmente bebidas açucaradas. Limite o consumo de bebidas estimulantes, como o café ou chá.

 Pode adicionar por exemplo sumo de limão à água para lhe dar mais sabor, e sem acrescentar nem uma caloria!

Como aumentar a fibra? Recorra a alimentos como ameixas secas, cereais integrais, pão integral, amêndoas, alperces secos, etc. bem como os vegetais verdes cozidos (mais fáceis de digerir do que em cru).

Se, mesmo assim, prefere cumprir um plano alimentar feito à sua medida personalizado, pode consultar um nutricionista que analisará os seus hábitos alimentares irá ver consigo o que pode fazer para melhorá-los.

 Desta forma irá ganhar bons hábitos alimentares que permanecerão toda a sua vida!

 Aqui estou eu de novo, com mais uma notícia deste país. Não sei é se esta noticia se enquadra mais no século XV ou no século XXI. O título deste post é o que alguns patrões devem estar a pensar:

"Forçadas a prova de amamentação

 Enfermeiras são obrigadas a espremer seios para provar que amamentam.

"Em alguns hospitais do Norte, em concreto no S. João, no Porto, no âmbito da medicina de trabalho, estão a obrigar enfermeiras a fazer aspersão das mamas para provar que amamentam", afirmou Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que recebeu denúncias e informou, a 30 de março, a Assembleia da República e, a 14 de abril, o Ministério da Saúde. A partir dos 12 meses do bebé, a mãe tem de apresentar mensalmente uma declaração médica a atestar que amamenta para ter redução de duas horas diárias no horário de trabalho. "São os médicos da medicina do trabalho que estão a pôr em causa os colegas. Só se compreende que o façam coagidos pelas administrações", acrescenta. O Hospital de São João admitiu ao ‘Público’ que em 2014 introduziu um procedimento para verificar casos em que a amamentação passava os dois anos. Desde então, garantiu, as dispensas foram reduzidas a metade. PCP e BE vão exigir explicações ao Governo. O ministro da Saúde garantiu que não foi dada qualquer orientação nesse domínio."

Aspersão das mamas para provar que amamentam? Ou está tudo a ficar louco ou então sinceramente não sei o que se passa com esta gente. Ou mudam as leis, ou então o que se está a fazer é humilhar as pessoas. Um dia destes haverá entidades patronais que irão querer que os funcionários andem de cinto de castidade.

E quando se pensava que se tinha visto e lido tudo, eis que aparecem daquelas histórias que não lembram a ninguém, ou neste caso quase a ninguém:

“Filma sexo com cão e envia vídeo à namorada

. O britânico David Buchanan, de 34 anos, filmou um vídeo de 29 segundos a fazer sexo com o seu cão e enviou-o à namorada por engano. A mulher ficou chocada e levou as imagens às autoridades. Quando confrontado, Buchanan admitiu o crime e vai agora fazer parte do registo de agressores sexuais do Reino Unido, onde o seu nome vai permanecer durante sete anos. A vítima canina, um Leão da Rodésia de dez meses foi sujeito a tratamento porque o dono "tinha estado a ver pornografia e perguntou-se como seria fazer sexo com o cão", de acordo com a procuradoria. O pequeno filme de Buchanan foi filmado num tablet que estava ligado à conta da cloud do telemóvel da namorada, o que fez com que ela conseguisse ver as imagens.”

Moral da história, até para ser cão é preciso ter sorte mas ao ler esta história fiquei com imensas dúvidas de quem era o animal. Sempre ouvi histórias do Nuno Markl no Homem que Mordeu o Cão, mas o homem que teve sexo com o cão é a primeira vez.

Valha-nos São Gregório.

Olá. Hoje li uma noticia sobre a Ministra das Finanças que me fez ficar com as lágrimas nos olhos. Aqui vai:

“Ministra das Finanças revela que não consegue poupar

Maria Luís Albuquerque lembrou que tem "três filhos pequenos" e que cortes na função pública também a afetam. Voltou a sugerir que é provável que cortes nos salários e pensões se mantenham em 2015.

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, lembrou que também ela tem "os rendimentos diminuídos" e - uma vez que tem "três filhos pequenos" - tem "pouca margem para poupar". A revelação foi feita na quinta-feira à noite na SIC, após ter sido questionada sobre se tinha ou não um Plano Poupança-Reforma.

A ministra garantiu que irá repor o que foi retirado em salários e pensões dos funcionários públicos "tão cedo quanto seja possível", mas como a "recuperação será lenta", admitiu que é provável que os cortes se mantenham no Orçamento para 2015. Já na terça-feira a ministra havia dito que o corte era "transitório, mas não necessariamente anual".

A ministra das Finanças admitiu que o próximo ano será igualmente duro, mas conta com a melhoria da situação económica para minorar os sacrifícios que serão exigidos aos portugueses.

A governante voltou a garantir que considera as medidas "constitucionais", reforçando que não foi previsto qualquer "plano B". "Não foram discutidas medidas alternativas no interior do Governo, nem com a troika", garantiu a ministra."

Quem não verteu uma lágrima que levante o braço. Uma ministra que ganha 500 euros por mês, sem ajudas de custo, sem viatura, sem motorista, sem despesas de representação… Isto sim é de uma tristeza que faz chorar as pedras da calçada. Se alguém souber o número da Santa Casa ou da Sopa dos pobres que informe essa pobre senhora.