Olá

Hoje enquanto via a Net reparei num artigo que me indignou na primeira impressão, mas que depois de ser analisada mais a fundo me fez ver em como as seguradoras em parte tem razão. Aqui vai:

Como as selfies de férias podem ser um desastre financeiro

Para muitos, já é instintivo e irresistível: Sítio bonito, tirar selfie, partilhar nas redes sociais. Mas este vício dos tempos modernos pode ter consequências bem graves.

A prática  parece ser inocente na primeira observação e a única consequência aparente é a «inveja» dos amigos das redes sociais. Mas as selfies das férias podem custar muito mais graves do que isso (Na verdade, qualquer fotografia das férias partilhada nas redes sociais, mas as selfies são, de longe, as mais populares e as mais observadas). As autoridades estão a relacionar as partilhas dessas fotografias com inúmeros assaltos às casas. Mas as seguradoras também estão alertas e podem mesmo recusar-se a pagar.

Recorda o jornal britânico  Mirror, que avança o alerta citando um guia do The Financial Ombudsman (provedor de justiça financeiro), que o seguro da casa implica o pressuposto de que o proprietário tenha os "cuidados razoáveis" com os seus bens, o que inclui a descrição sobre os planos de férias, de forma a não "informar" inadvertidamente os ladrões de que não está ninguém em casa.

"Se não colocaria um cartaz à porta a dizer que saiu de férias por umas semanas, então não faça o mesmo online", explica o guia.

Quer se goste ou não, tem que se reflectir sobre esta frase, porque tenho que ser verdadeiro e ver que esta frase tem toda a lógica. Da maneira que está a nossa sociedade é mais uma porta aberta para os visitantes alheios aos nossos bens. E este tipo de alertas só nos faz abrir os olhos nestas alturas, mas temos que começar a estar com todos os sentidos «vivos» durante todo o ano.

Isto faz-me sempre lembrar o Natal, a maioria das pessoas só se lembra dele em Dezembro quando os preparativos para o mesmo  tem que ser feitos bem antes para se evitar as preocupações e chatices.

 Olá. Aqui vai mais uma noticia do nosso país à beira mar plantado:

Cobertura das campanhas eleitorais vai ter vigilância mais apertada e multas pesadas

É essa a vontade dos partidos da maioria e do PS que chegaram a acordo sobre a matéria, entendimento já vertido em projeto-lei. As empresas privadas de comunicação social já pediram uma audiência ao Presidente da República para contestar o referido diploma.

Entretanto Paulo Baldaia, diretor da rádio TSF, admitiu que o documento não foi bem recebido, mas sublinhou que ainda não havia nenhuma decisão definitiva

Com esta proposta, os jornais, as rádios e as televisões passam, a ser obrigados a entregar antecipadamente um plano de cobertura das eleições.

O plano deve ser entregue antes que termine o prazo limite de apresentação de candidaturas, e deve identificar o modelo de cobertura das acções dos diferentes partidos, e um planeamento de entrevistas, debates, reportagens alargadas, emissões especiais, e outros formatos informativos.

O diploma deixa claro que este plano deve garantir o esclarecimento dos eleitores, o contraditório entre os diferentes projetos políticos candidatos às eleições, e igualdade de tratamento e de oportunidades das diferentes candidaturas.

Os canais de televisão em sinal aberto ficam obrigados a fixar entre eles os critérios mínimos para a realização de debates televisivos, assegurando a distribuição equitativa da transmissão desses debates. Os espaços de comentário político que integrem candidatos às eleições, devem ser suspensos durante o período de campanha eleitoral.

Aqui está uma medida que acho muito bem, só tenho pena que os políticos da nossa praça se tenham esquecido de dizer o nome dos jornalistas que querem para cada partido,o que eles podem levar vestido, o que eles podem comer e a hora destes irem à casa de banho.

Olá.

Que estejam bem. Eis uma história em que aquilo que aparenta ser, não o é:

Ia ser operada a tumor. Médico nem queria acreditar no que via

Caso ocorreu com uma jovem a residir em Indianopolis, a capital do estado norte-americano de Indiana.

Yamini Karanam deixou o seu país de origem, Índia, e mudou-se para os Estados Unidos para se formar em informática.

Aos 26 anos, a jovem cumpria o seu sonho de estar na Universidade de Informática de Indiana, mas de um momento para o outro o sonho aproximou-se perigosamente do fim. Começou a sentir fortes dores de cabeça, a esquecer-se das coisas e até a perder o equilíbrio.

Durante meses, contava o jornal  Washington Post, a jovem foi observada por diferentes médicos que lhe fizeram os mais variados exames. Finalmente, os especialistas chegaram à conclusão que se tratava de um tumor cerebral, contudo, não se arriscavam a operar, tendo em conta a localização das células malignas.

Estavam num impasse: o tumor ia acabar por deteriorar as funções cerebrais de Yamini, mas retirá-lo também iria ter efeitos presumivelmente  irreversíveis.

Os amigos da jovem, preocupados, criaram então um fundo e graças à solidariedade de várias pessoas conseguiram juntar cerca de 30 mil euros para a cirurgia. Yamini encontrou um médico, Hrayr Shahinian, em Los Angeles conhecido por realizar as intervenções cirúrgicas mais arrojadas.

O dinheiro do fundo, foi então aplicado na viagem para Los Angeles e nos custos que a cirurgia implicou.

Quando o médico abriu o crânio de Yamini, nem queria acreditar no que via. Não se tratava de um tumor, mas sim de um minúsculo feto com cabelo, dentes e ossos – a que se dá o nome de teratom. Era na verdade a irmã gémea da jovem que não chegou a desenvolver-se por inteiro durante a gestação e havia sido absorvida pelo organismo de Yamini.

A operação correu bem e em poucas semanas a jovem terá alta.

Quando se pensa tudo tem uma explicação lógica eis que acontecem situações que nos fazem ver que nem tudo é como se prevê.