Grande Lata
Deixo aqui uma peça que nos fala sobre o aproveitamento alimentar:
Reclamou de leite fora de prazo, deixou de receber ajuda
Andreia, mãe de um bebé de seis meses, não quis queixar-se da oferta num primeiro momento, para não parecer “pobre e mal-agradecida”.
A história foi revelada originalmente numa partilha no Facebook, que acabou por ganhar destaque nas redes sociais. Em causa está a queixa de uma beneficiária da ajuda alimentar prestada por voluntários do Rotary Club de Sesimbra, no Casal do Sapo, um projeto de ação social desenvolvido com o apoio da autarquia local.
Andreia, mãe de uma criança de seis meses, conta que pediu leite para o seu bebé, mas que das três embalagens que lhe deram de leite em pó, duas estavam já fora de prazo – que terminara a 26/11/2014 – e a terceira estava “amassada e aberta”, razão pela qual não foi utilizada.
Numa primeira fase, Andreia não se terá queixado. Agora, alega que, por ter falado, acabou excluída. “Por causa disto nunca mais cá vens buscar nada”, ter-lhe-ão dito. Da parte do Rotary Club de Sesimbra, um dos voluntários admite, no calor da discussão, ter dito que Andreia dali já não levava nada mas nega qualquer exclusão da beneficiária do programa, já que tal decisão nem sequer competiria aos voluntários.
A versão dos voluntários do projecto difere. “Nós damos alimentos com pouco prazo de validade, que é assim que os hipermercados nos fazem as doações, mas não fora de prazo”, assegura um dos colaboradores. E reafirmam que a mãe da criança de seis meses não foi excluída da ajuda prestada pelo projecto.
Se porventura estiverem com alguma dificuldade de arranjarem alimentos acho que ainda existem umas reservas do tempo da 2ª guerra Mundial. Passaram um bocadito de prazo mas ainda estão comestíveis.