O mundo ao contrário
Olá. Que esteja tudo bem aí por esse lado. Aqui deixo uma notícia que quase de certeza deve ter duas explicações; ou estou a ter pesadelos ou estou a ficar meio choné:
Pedófilo confesso condenado a pena suspensa
Vai ser obrigado a fazer tratamento médico e durante dez anos não vai poder trabalhar com crianças. No final da audiência, confessou estar surpreendido com a sentença. Esperava mão mais pesada da justiça
Dois anos e nove meses de pensa suspensa. Foi esta a sentença decretada pelo Tribunal de Almada a Carlos. Este não é o nome verdadeiro, mas a história é bem real.
O Tribunal deu como provado um crime de abuso sexual de crianças, um crime de pornografia infantil agravada e um crime de pornografia infantil simples. O cúmulo jurídico resultou numa pena única de dois anos e nove meses, suspensa e em regime de prova. Ou seja, se não cumprir as decisões do tribunal, será preso.
Este pedófilo confesso aguardava com ansiedade a leitura da sentença. Acabou por sair surpreendido com a decisão:
“Acho que estou a ser um bocadinho mais salvaguardado, em relação a outros que vão diretamente para a prisão. Sinto-me satisfeito mas sinto ao mesmo tempo que se os outros são presos por cometerem crimes idênticos eu devia também ter essa sentença”
Carlos confessou às autoridades ter abusado de 12 crianças em dez anos e pediu ajuda. Foi deixado em liberdade, sem qualquer acompanhamento.
Esta tarde em tribunal, a juíza admitiu que o arguido tem o perfil típico de um pedófilo: aquele que ganha confiança às vítimas para mais tarde abusar delas. O facto de Carlos estar disposto a ser tratado e de ter o registo criminal limpo, contribuiu para uma condenação menos pesada. Mas a vida do arguido parece suspensa.
“Neste momento tenho a vida em baixo, parei os estudos, é como se tivesse parado no tempo, neste momento não sei o que fazer”
Carlos já teve seis processos a correr na justiça. Três foram arquivados. Um tem julgamento marcado para outubro, outro ainda está em investigação. A defesa não vai recorrer e a sentença transita em julgado em setembro. Nessa altura, Carlos será chamado pela Direção-geral de Reinserção Social para ser acompanhado e só então ficará impedido de trabalhar com crianças.
Até lá, continua em liberdade.
O «senhor» em causa ficou surpreendido!!
Alguém desta estirpe fica em liberdade; mas se alguém tiver um filho que tenha necessidades e vá roubar para lhe dar de comer vai preso.
Ou isto está a ficar tudo doido ou eu não estou a ficar muito bem da cabeça !!