Olá. Deixo aqui uma história que nos deixa a pensar sobre a paternidade, aqui vai:

Conduzia a 221 km/h com filha de oito meses no carro

Português foi detido na mesma via onde morreram três crianças portuguesas no sábado

Um português de 22 anos foi detido pela Guardia Civil depois de ter sido apanhado a circular a 221 km/h na autoestrada A11, em Zamora, cujo limite de velocidade é de 120 km/h. O jovem viajava acompanhado da mulher e da filha de oito meses, noticia o El Mundo.

O incidente aconteceu no dia 31 de julho, sexta-feira, e o homem foi detido e acusado de crime contra a segurança rodoviária.

Para poder deter o condutor em segurança quer para os ocupantes da viatura quer para os restantes utilizadores da via, a Guardia Civil estabeleceu um dispositivo especial a cerca de70 quilómetros do controlo de velocidade, na zona de Alcañices, na estrada Nacional 122, a via onde no sábado passado morreram três crianças portuguesas.

O português vai ser ouvido pelo Tribunal de Primeira Instância e Instrução número um de Zamora. 

A Guardia Civil de Zamora recorda que circular a 216 quilómetros na autoestrada é já considerado um crime contra a segurança rodoviária que incorre, de acordo com o Código Penal, numa pena de prisão de três a seis meses ou multa de seis a doze meses ou trabalho comunitário de 31 a 90 dias.

Um delito deste tipo é ainda punido com inibição de conduzir entre um a quatro anos e pode levar à apreensão do veículo.

Quando se anda sozinho num circuito tudo pode ser feito, agora andar a mais de 200 km/h é de atitude sem palavras, pelo menos daquelas que se possam escrever aqui.

Olá. Quando se pensa que o nosso país funciona sempre mal, eis que existem casos  bem piores:

Morreu afogado porque polícia não teve autorização para salvá-lo

O caso já está a ser investigado e foi já, aliás, apresentada uma queixa à Comissão Independente de Queixas contra a polícia de Inglaterra.

Jack Susiante, de 17 anos, afogou-se num canal enquanto estava a ser observado pela polícia que não foi “autorizada a entrar na água para salvá-lo” por condições de saúde e segurança.

A polícia estava a perseguir o rapaz, no nordeste de Londres, quando este se atirou para o canal, contudo começou-se a afogar, e nada foi feito pelos agentes de autoridade presentes no local.

As testemunhas assistiram ao momento e explicaram ao Daily Mail que o jovem andava para cima e para baixo na água, sem nunca ser assistido.

“Perguntei a um polícia o porquê de ninguém o ajudar e eles responderam que não foram autorizados”, alegando falta de segurança, afirmou Fred McGruer, que assistiu ao momento no local. Mais tarde, um dos agentes foi autorizado a entrar na água e foi atirado um dispositivo insuflável mas já não foi possível salvar o rapaz.

“Fiquei muito dececionado por ninguém ter entrado na água. Estavam pelo menos dez polícias na ponte e ninguém fez nada, acho que as pessoas recuaram por pensarem que a polícia iria tomar o controlo da situação”, desabafou outra testemunha que mora perto do canal onde tudo aconteceu.

Existem casos que em Portugal nos deixam  parvos, mas o «mal» não é só nosso. Acho que o mal é geral.