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Hoje enquanto lia as notícias vi uma peça bastante interessante que nos falava sobre o fair-play e o bom relacionamento que os franceses têm com os outros povos. Cá vai:
Revista francesa diz que "Portugal não tem nada que estar nas meias-finais"
A 'Le Point' diz que a qualificação de Portugal para as meias é resultado de 'injustiça' e 'milagre'.
A revista francesa Le Point escreveu esta sexta-feira que "Portugal não tem nada que estar nas meias-finais" do Euro'2016, considerando que "a qualificação de Cristiano Ronaldo e companheiros é fruto da injustiça e do milagre". O artigo está a provocar uma vaga de indignação nas redes sociais junto dos portugueses residentes em França (sempre ouvi dizer que quem não se sente, não é filho de boa gente), dias depois de o jornal '20 Minutes' ter titulado que a selecção das quinas era "nojenta" (basicamente estilo Michel Platini esse senhor muito sério, quando não se ri).
"Euro 2016: Este Portugal não tem nada que estar nas meias-finais", é o título do artigo, que se propõe "demonstrar" por que razão a qualificação "é fruto da injustiça e do milagre". "Os deuses do futebol são brincalhões! Gozaram bem connosco ao oferecer ao pai Cristiano e aos seus apóstolos um bilhete para as meias-finais da competição, porque nunca neste Euro a seleção dominou os seus adversários nos cinco encontros que disputou. Adversários modestos, à exceção da Croácia nos oitavos de final. Aliás, Portugal nunca se adiantou no marcador ou ganhou algum jogo nos 90 minutos do tempo regulamentar" (o que é contra o artigo 38 da UEFA), lê-se no artigo.
O texto, publicado na página internet da revista Le Point, é ilustrado com uma fotografia, cuja legenda indica: "Os portugueses qualificam-se para as meias de cabeça baixa."
O texto insiste que "quando a lucidez substituir a embriaguez da qualificação, os apoiantes da selecção vão questionar-se sobre qual milagre permitiu que a sua equipa se encontrasse no último quarteto do torneio", argumentando que ela "não conseguiu uma única vitória na fase de grupos contra um trio de adversários muito abordáveis".
A revista considera a selecção lusa como "nula, antes e depois", defendendo que os jogadores "atacaram os oitavos de final contra a Croácia com a mesma frivolidade e a mesma mesquinhês, oferecendo um espectáculo mortalmente aborrecido" e eliminando "a equipa mais sedutora e telegénica deste Euro" (que fez tantos remates à baliza nos 90 minutos como Portugal, ou seja zero) com "um golo de Ricardo Quaresma de uma crueldade sem nome".
Realmente estes franceses têm toda a razão. O nosso grupo era acessível, porque se tivéssemos tido um grupo com os tubarões que eles tiveram como a Roménia (em que golearam 2 a 1 com o golo da vitória a ser marcado ao minuto 87), como a Albânia (esse portento do futebol que sofreu o primeiro golo aos 90 minutos) ou a Suíça (que empatou 0 a 0 mas com uma equipa extraordinária) estávamos tramados.
É certo que os bijous defrontaram nos oitavos-de-final essa grande equipa que é a Republica da Irlanda (que mais uma vez golearam por 2 a 1). Mas como agora vão defrontar a Islândia, quase de certeza que irão massacrar nem que seja com uma ajuda. Mas pronto estamos a falar de um povo sempre conhecido pela amizade com os seus parceiros. Até podemos vir embora com o País de Gales mas em que área conseguimos ser tão competitivos como no futebol?
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