Boas. Hoje estou de bom humor e então li uma anedota que agora (por engano de certeza absoluta) estava nas notícias na parte nacional. Cá vai:

Hospital pede papel higiénico a doentes

Produtos de higiene pedidos a doentes internados. O hospital de Portimão está a pedir aos familiares de doentes internados que tragam de casa champô, gel de banho, papel higiénico e toalhas. Segundo explicou uma fonte hospitalar, "são pedidos produtos de higiene pessoal ao gosto do doente, para um maior conforto". Esta no top ten das desculpas parvas e esfarrapadas.

Não era a brincar? Era mesmo a sério? Hummmmm!!  Se fosse ao hospital pedia também linha para fazer as costuras aos doentes depois da cirurgia, ou Betadine para deitar nas feridas. De certeza que não é a brincar? É que isto parece uma anedota.

Boas.

Está com gripe e vai ao Centro de Saúde por causa disso? Tem uma dor num braço e quer ir ao médico de família? Acho muito bem, mas antes de ir ao Centro de Saúde leia as linhas seguintes para ver se não está melhor. Cá vai:

"Mortos entre os vivos no centro de saúde"

Cadáveres são transportados em frente aos utentes, acusa o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses

Em Vila Real de Santo António há "mortos entre os vivos no centro de saúde". A acusação é do SEP que diz que os corpos são transportados em frente aos utentes. "Os cadáveres que aguardam transporte pelas funerárias, neste centro de saúde, são ‘depositados’ numa sala não refrigerada e sem outras condições desde há anos", explica o SEP, acrescentando que "para os corpos chegarem até esta sala (que está há muito projetada para ser um gabinete administrativo), passam em frente ao bar (o que faz abrir o apetite ao pessoal que está à espera)e depois pelo meio de uma das unidades do centro de saúde, na presença de quem aguarda a vez para atendimento, nomeadamente crianças"(sendo que é de pequenino que se vê como funciona a nossa saúde). O sindicato diz ainda que "o cheiro a corpos em decomposição é insuportável, sobretudo no verão, e já houve situações em que [os cadáveres] permaneceram [no centro de saúde] todo o fim de semana". João Moura Reis, presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve disse, ontem, estar "surpreendido" (claro que sim!!!!)com a manutenção desta situação pois "no início de Julho" deu indicações para que fosse utilizada outra sala, mais espaçosa, e que não obrigava ao transporte dos corpos pelos corredores do centro de saúde. Falta saber de que ano é que este mês de Julho dizia respeito. O responsável garantiu que ainda ontem voltou a dar indicações no sentido de que seja utilizada esta segunda sala. Sobre a necessidade de eventuais obras, Moura Reis explicou que a passagem dos corpos pela unidade é temporária e que morgue municipal fica a 30 metros de distância.

Eu digo mais, se eu mandasse neste Centro de Saúde com uma Casa Mortuária tão perto decretava que os mortos tinham que ir a pé. 30 metros e não vão sozinhos?!  Que pouca vergonha!!

Boas. Eu poderei não ser nenhum génio, mas leio certas coisas que me deixam completamente parvo e burro. Se a Net é uma fonte quase inesgotável de notícias (a maioria delas bem parva), existem algumas que deixam qualquer um perplexo. Mas aqui vai o motivo de ter ficado meio parvo:

Financiou o vício da droga ao deixar traficante violar a filha

“Posso dizer que em três anos e meio neste lugar, este foi o pior caso que alguma vez chegou a este tribunal”, foram as palavras da juíza Lesli Ghiz que antecederam a condenação de April Corcoran a 51 anos (pena bastante leve para aquilo que fez) atrás das grades.

Durante a audição, diz o jornal Washington Post, ficou provado que a mulher de 31 anos, residente em Ohio (EUA), tinha ‘livre-acesso’ à droga ao deixar que o traficante, de 40 anos, violasse, sodomizasse e abusasse da filha.

Segundo os testemunhos apresentados no tribunal, o violador tinha uma preferência por meninas com menos de 11 anos. Para satisfazer as suas opções, Corcoran vestia a filha de modo a que esta parecesse mais jovem.

Shandell Willingham, o traficante, ainda será ouvido pelo juiz, pelo que a sua pena ainda não é conhecida.

Mais chocante ainda terá sido o momento em que os investigadores afirmaram que, como “recompensa”, a mãe dava à filha parte da droga (é melhor não dizer o que penso), que na maior parte das vezes era heroína. “A filha rejeitava mas a mãe insistia que a droga era a recompensa por se ter portado como uma linda menina”, descreveram.

O crime remonta ao período compreendido entre Fevereiro e Junho de 2014, mas só agora ficou conhecido o desfecho do caso.

A vítima, hoje com 13 anos, vive actualmente com o pai e a madrasta. O trauma e a medicação que toma recorrentemente já impulsionaram desejos suicidas, o que a levou a ficar sob observação médica, com a qual está a cooperar.

Se o abusador é uma besta quadrada (que merece um castigo exemplar, se bem que se fosse eu, ele começava a fazer xixi sentado), o que esta mulher fez não é digno de ser chamada de mãe.