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marianagugudada

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

marianagugudada

30
Set16

De olhos em bico

jl

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Que estejam bem por esses lados.

De seguida deixo aqui uma notícia que nos faz inspirar confiança numa marca. Aqui vai ela:

Máquinas de lavar da Samsung também estão a explodir

Marca admite o risco e recomenda cuidado na lavagem de cargas de roupa pesadas.

Depois da polémica em torno dos telemóveis Galaxy Note 7, a comissão norte-americana que atesta a segurança dos produtos está a alertar os consumidores para a possibilidade de algumas máquinas da Samsung também poderem explodir.

Segundo a CNN, a US Consumer Product Safety Commission já terá recebido vários relatos de explosões de máquinas de lavar da Samsung com entrada para a roupa no lado de cima (como a máquina mais à esquerda, na imagem).

Não há menção a modelos que apresentem maior risco, o alerta é válido para todas máquinas deste género fabricadas entre Março de 2011 e Abril de 2016 (ou seja máquinas muito antigas).

Está disponível, contudo, uma página na internet onde é possível averiguar se determinada máquina está ou não afetada por este problema, através do número de série.

A Samsung enfrenta agora um processo em tribunal por parte dos consumidores lesados e em comunicado admite que vibrações “anormais” podem ferir os utilizadores ou danificar bens materiais.

Para evitar correr riscos, recomenda-se o uso de programas de baixas rotações para lavar as cargas de roupa mais pesadas. Ou melhor ainda, o tanque da minha avó está disponível.

Será que a Samsung fabrica pacemakers??

 

30
Set16

À velocidade da luz

jl

caracol.jpgBoas.

Que esteja tudo bem por esses lados. Aqui segue uma peça interessante:

Mãe quer condenação do Estado por esperar 20 anos por pensão de alimentos

Uma mãe esteve 20 anos à espera de uma pensão de alimentos para as duas filhas, hoje com 33 e 26 anos, e pede que o Estado seja condenado a pagar 31.500 euros de indemnização pela demora na justiça.

Anabela Carvalho exemplificou, em declarações à agência Lusa, que, por o pai não pagar a pensão mensal às filhas, “comprava carne para as filhas e comia só batatas”, dificuldades que vieram a agravar-se quando quiseram estudar na universidade “e não tinha condições financeiras para as ajudar”.

Vinte anos depois de ter vindo a tribunal pedir pensão de alimentos ao pai das filhas, de quem se tinha divorciado antes, a progenitora não desistiu de lutar e avançou para o Tribunal Administrativo de Lisboa a exigir uma indemnização de 31.500 euros ao Estado.

Na acção, a que a Lusa teve acesso, Anabela Carvalho alega que “a justiça não protegeu os seus interesses e das filhas” e que a “pendência e demora do caso gerou e gera danos, noites sem dormir, angústia quanto ao futuro, subsistência e educação das filhas”.

A residente na Lourinhã pede que o Estado seja condenado a pagar-lhe 20 mil euros, por violação do direito a obter justiça em prazo razoável, previsto na Convenção Europeia dos Direitos do Homem, cinco mil euros por danos morais, outros cinco mil euros pelo desrespeito da vida familiar e 1500 euros por despesas com advogados.

Segundo o processo de família e menores existente primeiro no tribunal da Lourinhã e transferido depois para o de Torres Vedras, a que a Lusa teve acesso, em 1994, quando as filhas tinham 11 e quatro anos, foi proferida sentença a obrigar o pai a pagar 100 euros por mês.

O progenitor, ausente no estrangeiro nos últimos anos, chegou a pagar algumas prestações, ainda que de forma irregular, mas ao longo dos anos veio a desrespeitar a decisão judicial por alegar que não tinha condições financeiras.

Com a criação do Fundo de Garantia de Alimentos pelo Estado, em 2004 a filha mais nova, ainda menor, veio a accioná-lo e passou a receber 150 euros por mês, até completar os 18 anos.

Na ocasião, recorreu também a tribunal contra o progenitor e, em 2005, este veio a ser condenado a pagar cerca de sete mil euros às duas filhas.

Em 2008, por incumprimento do pai e saber que, pelo falecimento dos avós paternos, aquele iria receber parte da herança, pediu a execução da sentença e, dessa via, dos bens.

Todavia, oito anos depois, continua sem conseguir penhorar os bens por haver oposições à penhora por parte da família paterna e por o processo da herança continuar por resolver.

Até 2015, a dívida do progenitor era de cerca de nove mil euros.

Ao atingir a maioridade e querer entrar para a universidade, em 2008, a filha mais nova moveu um processo contra o pai, tendo vindo a receber uma quantia financeira.

A 01 de Outubro de 2015, os filhos de pais separados passaram a receber a pensão de alimentos até aos 25 anos, desde que continuem a estudar ou que frequentem alguma formação profissional. Antes da alteração à legislação, os filhos, depois de completarem os 18 anos, tinham de pedir ao tribunal para o progenitor lhes pagar a prestação de alimentos.

Depois de ler isto é o que se pode dizer que é Portugal no seu melhor. Neste caso no pior.

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