Boas.

Venho só aqui deixar aqui uma pequena peça que vem no JN de hoje. Cá vai:

Doente de 88 anos há 15 dias no hospital para ser operada

Ana está internada numa enfermaria de Otorrino por falta de vagas em Ortopedia e apenas tem a perna ligada

Uma mulher de 88 anos, residente em Francelos, está há 15 dias (?!?) internada no Centro Hospitalar Gaia/Espinho com o fémur partido à espera de ser operada.

Diariamente, Ana Pinheiro é colocada em jejum com a hipótese de entrar na sala de cirurgia para ser operada. Mas até à data isso ainda não aconteceu. Desde que está hospitalizada, a mulher já teve uma infecção respiratória e está com sinais de anemia.

E como hoje e amanhã os enfermeiros estarão em greve, o mais certo é haver mais dois dias de acréscimo para esta senhora. Dificilmente no fim-de-semana será operada mas há que esperar. O grande problema é que isto parece uma prática de há uns anos que os doentes sofrem. E (falo por um caso que conheço) não é só neste hospital. Basicamente este país está a chegar a um ponto, que quem não tem dinheiro é tratado deste modo. Existem excepções, mas por este andar cada vez são mais raras. Os velhos neste país são tratados por governantes com Alzheimer, mas um dia poderá tocar-lhes a eles.

Olá.

Que esteja tudo bem aí desses lados. Deixo aqui uma peça bastante interessante. Cá vai:

Facebook bloqueia conta de mãe que publicou foto a amamentar

Uma norte-americana partilhou na rede social o momento em que amamentava o filho e outra criança cuja progenitora estava internada no hospital    

Rebecca Wanosik, 30 anos, mãe de seis filhos, de Missouri, nos Estados Unidos, publicou na sua cronologia uma fotografia a amamentar o seu filho e outro bebé que não conhecia, cuja progenitora tinha sido operada e encontrava-se internada no hospital.

Esta publicação do Facebook já não está disponível. Deve removê-la ou mudar as suas condições de privacidade”, respondeu o Help Center do Facebook, segundo declarações de Rebecca e Anthony, seu marido, à revista Cosmopolitan.

Vários utilizadores denunciaram a publicação, enquanto outros deixaram comentários na sua página de que deveria cobrir-se (basicamente ou é gente que não sabe o que é o corpo humano ou são preversos). Houve também quem enaltecesse o gesto.

A mãe do bebé foi submetida a uma cirurgia e ele estava habituado ao leite materno directamente do peito e rejeitou o biberão. Quando chegou era notório que precisava de descanso e de leite. Eu fiz apenas aquilo que gostaria que fizessem com os meus filhos. Eu alimentei um bebé que não conhecia, foi normal, mas o que mais me surpreendeu foi a reacção das pessoas, que viram a minha atitude como algo estranho e anormal”, contou Rebecca.

Anthony Wanosik, marido de Rebecca, denunciou o bloqueio nas redes sociais.

Em declarações ao jornal Independent, um porta-voz do Facebook garante que a conta foi eliminada por engano (pois,pois)e que estão a proceder à sua reactivação.

Fotos de amamentação são permitidas no Facebook. Concordamos que a amamentação é algo natural e sabemos que é importante para as mães partilhar a sua experiência com os outros no Facebook”, justificou a rede social.

A conta de Rebecca Wanosik, no Facebook, foi, entretanto, reactivada.

Ao ver a foto que a senhora publicou é mesmo ordinária, não é? Pornografia; corpos desmembrados e por aí fora para o Facebook não há problema, mas a ordinarice de um bebé a alimentar-se isso é que não.

Olá.

Que estejam bem por aí. Hoje venho aqui deixar uma peça que exemplifica na perfeição o porquê de moi não andar de avião. Cá vai:

Passageiros forçados a viajar ao lado de mulher morta

Uma passageira diabética morreu durante um voo entre a Turquia e a Rússia. Sem um local reservado onde por o corpo da vítima, a tripulação teve de o deixar no corredor, tapado com um cobertor.

Primeiro, o pânico de ver uma mulher a morrer. Depois, o choque de viajar na presença do corpo, estendido no corredor do avião. Foi assim a viagem dos passageiros da companhia aérea russa Azur Air a bordo de um Boeing 757 que fazia a ligação entre Antalya, na Turquia, e Moscovo, na Rússia.

A mulher, diabética, com 50 anos, deixou a insulina na bagagem do porão. O marido disse à Imprensa russa que uma hora antes do voo a mulher tinha tomado uma dose de insulina, pelo que pensou (agora dá para ver que pensou mal)que durante a viagem não iria precisar de mais. No entanto, o seu estado de saúde agravou-se durante o voo. A tripulação tentou mas não conseguiu salvar a mulher, que acabou por morrer 45 minutos após a descolagem, numa viagem com a duração total de três horas e meia.

O piloto decidiu prosseguir a viagem. Sem uma sala onde fosse possível resguardar a vítima, a tripulação não teve outra solução senão deitar o corpo no corredor do avião e tapá-lo com um cobertor, noticiou o britânico "The Sun".

Aviões de maior dimensão costumam ter uma área restrita para a estas eventualidades  acontecerem durante um voo, mas companhias mais pequenas têm como procedimento colocar a vítima no chão numa fila vazia de bancos. Quando o voo está todo ocupado, a solução é usar o espaço do corredor.

"A insulina não deve ser guardada na bagagem de porão, onde pode ser exposta a temperaturas que a podem degradar", sublinhou um porta-voz da aviação civil citado pelo jornal britânico, acrescentando ainda o risco da bagagem se perder durante a viagem e o doente ficar sem o medicamento.

Podiam era ter dito isto a esta senhora antes de levantarem voo. Se era numa avioneta, bem que a senhora vinha do lado de fora!!