Agora como se vai ver a diferença?
Hoje estava a ver uma notícia que tinha chegado do Brasil, mas que me deixou preocupado. Cá vai:
Presos provocam rebelião no Brasil e 300 fogem de hospital psiquiátrico
Cerca de 300 detidos do Hospital de Tratamento Psiquiátrico, em Franco da Rocha, em São Paulo, no Brasil, fizeram um motim e fugiram em massa (podia ser também arroz) do local na segunda-feira, adiantou hoje à Lusa fonte prisional.
Segundo o portal de Internet G1, a polícia conseguiu recapturar alguns deles, mas agentes de segurança e helicópteros da Polícia Militar continuavam as buscas ao final da tarde no Brasil (início da madrugada em Portugal). Seis prédios foram destruídos pelo fogo provocado pelos detidos, mas não há informações de mortos ou feridos. A unidade hospitalar tem capacidade para 594 detidos e uma população de 523, segundo dados de 13 de Outubro da Secretaria de Administração Penitenciária.
O director do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo, Fábio Jabá, citado pela Folha de São Paulo, alertou que o local acolhe presos de alta perigosidade, mas que tem falta de funcionários (somos mesmo países irmãos).
Este episódio soma-se a vários incidentes prisionais recentes: A 29 de Setembro passado, 470 detidos fugiram do Centro de Progressão Penitenciária em Jardinópolis, no interior do Estado de São Paulo, após um protesto por superlotação do local.
Na madrugada de hoje, pelo menos oito presos morreram em confrontos entre gangues rivais numa prisão do Estado de Rondônia, no norte do país, um dia depois que um caso semelhante ter provocado 10 mortos noutra região do Brasil.
Esta peça chega do Brasil, mas se os nomes dos locais fossem trocados por nomes portugueses acho que ninguém daria por isso. Depois é um problema porque os doentes eram de um Hospital Psiquiátrico, como é que agora se vai diferenciar estes elementos do resto da população?