Boas.
Que esteja tudo aí por essas bandas. De seguida deixo aqui uma notícia muito gira: aqui vai ela:
Coleção de Miró fica em Serralves
O presidente da Câmara Municipal do Porto anunciou, esta sexta-feira, que a colecção dos quadros de Miró vai ficar, nos "próximos tempos", em Serralves, sendo que caberá ao arquitecto Siza Vieira fazer os trabalhos de adaptação para que a colecção possa ficar instalada no local onde está agora exposta.
A coleção em causa, proveniente do antigo Banco Português de Negócios (BPN), "inclui um total de 85 obras de Miró, do ano de 1924 até 1981", nas quais se encontram "desenhos e outras obras sobre papel, pinturas (com suportes distintos)", além de seis tapeçarias de 1973, uma escultura, colagens, uma obra da série "Telas queimadas" e várias pinturas murais.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, a Casa de Serralves no Porto é o melhor espaço para acolher a coleção: "Onde melhor deveria ser patenteada esta exposição, testemunho de criatividade e comunismo, tão definidores desse sonho sempre renovado que é Serralves?"
Também António Costa saudou o anúncio, salientando que os bancos podem desaparecer, mas que a criação cultural fica. "Nesta época, onde tantas vezes temos dúvidas sobre a hierarquia dos valores, a história recente desta colecção ajuda-nos a pôr os valores na sua devida hierarquia. Com esta colecção ficámos a saber que os bancos, por muito valiosos que sejam, podem-se ir, mas há algo que fica e que é permanente e de um valor intangível, que é o valor da criação cultural da obra dos 80 quadros que Joan Miró pintou e que nos legou para a nossa fruição", afirmou o primeiro-ministro.
Embora não seja um grande apreciador deste tipo de arte (já que vi quadros destes pendurados ao contrário que ninguém sabia diferenciar, inclusive os grandes especialistas) não censuro quem goste, mas o nosso Governo não aceitou vender esta colecção por 35 milhões de euros. Quem sou eu para dizer algo contra? Ninguém. Mas o JN de ontem trazia uma notícia pequenina que dizia que existiam escolas na cidade da Maia, que estavam a pedir aos pais papel higiénico, porque as Escolas não tinham verbas para comprar esse (luxuoso, digo eu) artigo?
Quando era miúdo havia uma piada que dizia que alguém tinha vendido a televisão para comprar um vídeo.
Hoje em dia, Portugal está quase assim.