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marianagugudada

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

marianagugudada

24
Nov16

Quinta-feira de saldos ou não!

jl

bfriday.jpgBoas.

Hoje está a ser o dia para quem tiver dinheiro (o que não é o meu caso) de gastar em compras. Hoje é o Black Friday (esse nome bem português). Hoje estava a ver as notícias e onde falavam nesta febre consumista e onde algumas empresas aproveitavam-se da febre consumista que agora está a invadir a maioria das pessoas. Cá vai:

Empresas inflacionam preços para dar ilusão de descontos

Certamente, por estes dias, já foi inundado com mails e mensagens no telefone de vários agentes económicos a anunciarem o Black Friday, outros até o pré-Black Friday.

São, dizem, "descontos de perder a cabeça". Mas, atenção. Há quem possa estar a manipular os preços, inflacionando-os na véspera para depois oferecer um desconto. "O consumidor acredita que está a comprar com um desconto real, quando, na verdade, não está", alerta a Associação Portuguesa para a Defesa dos Direitos do Consumidor (Deco). Realmente este tipo de alertas é importante. Mas não seria útil que tanto a Deco como outras associações deste tipo nos alertassem durante o resto do ano? Basta ver um catálogo dos grandes supermercados onde se fazem descontos de 50 ou 60 por cento. As pessoas já se deram ao trabalho de ver o preço desses produtos duas semanas antes? Isto anda meio mundo a enganar outro meio.

24
Nov16

Gatos e Bestas quadradas

jl

gatos.jpgBoas.

Que desse lado esteja tudo bem. Hoje vou deixar aqui uma história que nos fala de animais. Alguns bem mais que outros. Aqui vai:

Gatos abandonados em casa alimentaram-se dos restos mortais uns dos outros

Na Austrália, uma mulher de 43 anos, deixou os 14 gatos sozinhos em casa, em Adelaide, sem água, nem alimentos. Apenas um dos animais sobreviveu e a dona foi, nesta terça-feira, condenada por crueldade animal. Ao que parece o gato sobrevivente alimentou-se dos restos mortais dos outros.

Quando os inspectores da Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade Contra os Animais (RSPCA) chegaram à propriedade, o único gato sobrevivente estava completamente magro, a 'chorar' para que nos despachássemos a abrir a porta”, disse a inspectora Andrea Lewis, à estação australiana ABC.

Segundo a ABC, a RSPCA fez um vídeo ao chegar à casa da mulher, onde um agente percebeu que não só o sobrevivente mas também os outros gatos alimentaram-se dos restos mortais dos que iam morrendo, para sobreviver.

A mulher que abandonou os animais foi condenada a doze meses de prisão por crueldade animal e proibida de voltar a ter animais. Castigo leve e desadequado, digo eu. O tribunal teve em consideração para a sentença alguns problemas de saúde mental da arguida. Porque raio é que estas pessoas têm sempre esta atenuante?

O gato sobrevivente, que a equipa de resgate baptizou de Trooper foi reabilitado e adoptado no início deste ano por “pessoas que realmente o adoram”.

Ele parece um gato bem adaptado. Espero que tenha um bom resto de vida”, contou Andrea Lewis.

As autoridades aproveitaram para alertar acerca da dura realidade do abandono de animais e apresentaram algumas opções para os donos que ficam longe de casa durante um longo período. Podem sempre deixar os animais com amigos, familiares e vizinhos. Ou então ser mais sensato e não ter animais. Há uns anos atrás existiu uma moda que era os tamagotchis. Se não tem condições para dar carinho a um animal real, nada melhor que ter uma máquina onde é só mudar as pilhas.

24
Nov16

Surpresa? Não. Eu também sou hipócrita.

jl

IMG_3699.jpgBoas.

Vi nas notícias uma peça que me chamou a atenção. Embora parecendo ser doce não deixa de ser amargo. Cá vai:

Brinquedos dos ovos Kinder são feitos por crianças pobres

A investigação é do jornal britânico “The Sun” e retrata um cenário de pobreza na Roménia. Neste país, famílias inteiras estão envolvidas no processo de produção dos ovos Kinder Surpresa, que pertencem à empresa italiana Ferrero.

De acordo com o que observou o correspondente do matutino no local, Nick Parker, há crianças de apenas seis anos envolvidas no fabrico dos brinquedos que vêm com os ovos de chocolate. “É trabalho escravo”, denuncia um dos ‘trabalhadores’, Christian Juri, cujos filhos Patrick e Hannah estão inseridos neste núcleo.

Uma das pessoas que denunciou o crime explicou que “se os patrões da Ferrero soubessem o que está a acontecer na Roménia teriam um ataque cardíaco”. “Os clientes acreditam que os produtos que vêm dentro dos chocolates infantis são fabricados em condições controladas”, acrescenta.

A mesma fonte sublinha que nestas condições de manufactura é “impossível” fazer um controlo de qualidade dos produtos que seja eficaz, na medida em que “tantos brinquedos estão a ser feitos nas casas das pessoas”.

A reportagem na Roménia revela ainda números: pais e filhos recebem 22 pences por hora (aproximadamente 26 cêntimos), por cada mil ovos terminados o agregado familiar recebe 20 leus romanos (4,43 euros) e trabalham cerca de 13 horas diariamente. Na família Christian Jurj, de 41 anos, todos os membros estão envolvidos neste processo: a mulher Timea Jurj, de 30 anos, e os filhos Patrick e Hanna, de 11 e seis anos, respectivamente.

A Ferrero já teve conhecimento desta realidade e respondeu ao diário britânico, assegurando que eliminou das suas fábricas o trabalho infantil e que irá investigar o que se está a passar no país da Europa de Leste.

Sinceramente esta é daquelas situações que o trabalho é tratado como escravatura. Mas a culpa de quem é? É simplesmente nossa. De todos. Os consumidores querem simplesmente máxima qualidade com o preço mais baixo possível. Todos nós sabemos que as ditas lojas chinesas podem ter o máximo de qualidade, mas as coisas por norma são baratas e por isso mesmo os clientes estão sempre lá. Por isso a hipocrisia que existe nesta sociedade não deixa os valores fundamentais vir ao de cima. E conforme é neste produto é em quase tudo. Mas existe outra vertente, se uma empresa como a Ferrero deixar estas pessoas o que lhes acontece? Dizer que estas pessoas deveriam receber mais é correcto, mas as empresas fundamentalmente só querem saber de números.

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