Boas.

Hoje foi mais um dia de jogos na Liga dos Campeões. E o Benfica embora dificilmente, lá consegui a passagem à próxima fase. O Porto mesmo surpreendendo os seus adeptos  goleou o campeão inglês por 5 a 0. Já o Sporting passou por um jogo mau e foi eliminado. Mas o futebol é mesmo assim. E não se pode ser adepto quando os nossos clubes ganham. Ainda hoje estava a ler as notícias e vi uma que verdadeiramente me marcou e que dizia que os jogadores do Besiktas foram recebidos como heróis no aeroporto de Istambul apesar de terem perdido por 6-0 na Ucrânia com o Dínamo Kiev para a Liga dos Campeões. Amor ao clube em tempos bons é muito fácil, mas nos momentos negativos é que se vê o que é ser um adepto.

Boas.

Hoje enquanto estava a ver o que os sites de notícias diziam só ouvia falar de crise. Bancos para aqui, desemprego para ali, ordenado mínimo e por aí fora. Mas eis que fui para a um local na Net onde se falava carros de polícia e para demonstrar vinha algumas fotos. E se certos modelos são capazes de gastar um bocadito de gasolina, isso não será grande problema para países produtores de petróleo. Mas se o Dubai ou os Emiratos Árabes Unidos podem ter grandes máquinas, nada se consegue equiparar com as bombas da Policia que aqui circulam. Eles podem ter carros que custam 1,5 milhões de euros, mas não conseguem ter os nossos bólides.

Boas.

Hoje enquanto estava a ver as notícias que andam na Net vi uma que me chamou particularmente a atenção. Aqui vai ela:

Estudantes de liceu recriam por dois euros medicamento que custa 700

Um grupo de estudantes australianos recriaram o Daraprim, um medicamento usado para combater o VIH que Martin Shkreli havia aumentado o preço do medicamento 5000% (atá nem é muito, se fosse 8 ou 9000% era pior) . Agora, os estudantes estão a vendê-lo a 1,8 euros por comprimido.

Em 2015, Martin Shkreli ganhou notoriedade após a sua farmacêutica, Turing Pharmaceuticals, aumentou em cerca de 5 mil por cento os preços do Daraprim, um medicamento com mais de 62 anos usado para combater a malária, a toxoplasmose e o VIH. Na altura, o medicamento passou de 13.50 dólares para 750 dólares. Agora, um grupo de estudantes do 11.º ano da escola secundária (se na escola secundária conseguem fazer isto, porque não se conseguem fazer isto noutros locais?) Sydney Grammar School, na Austrália, recriaram o medicamento no laboratório, durante os seus tempos livres - e estão a vendê-lo a 1,8 euros por comprimido.

Um dos estudantes envolvidos neste projecto, Open Source Malaria, acredita que este feito mostra que "até simples estudantes são capazes de criar esta droga a um preço muito reduzido." "Foram muitos testes, erros e repetições. Experimentámos com diferentes condições para verificar quais as reacções que recriavam o Daraprim. Por vezes, foi uma montanha russa de emoções", recordou o estudante Brandon Lee.

Segundo declarações do professor de química Matt Todd à euronews, o projecto destes alunos australianos passa em "procurar novos medicamentos para esta doença que mata duas mil pessoas por dia". "

Martin Shkreli já veio responder, através de um vídeo de 55 segundos, ao feito dos alunos, dizendo que "estes alunos australianos são a prova viva de que a economia do XXI vai solucionar problemas do sofrimento humanos através da ciência e tecnologia", aplaudiu Shkreli, também conhecido por Pharma Bro, por ser um dos homens mais polémicos do mundo das farmacêuticas.

É claro que uma empresa está no mercado para ter lucros. Contra isto acho que ninguém está contra, agora aumentar o preço de um medicamento em 5000% não é roubo, é algo bem mais grave e se existem governantes que são cúmplices nesta matéria, então terão que ser julgados por isso.