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marianagugudada

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

marianagugudada

13
Dez16

Mário Soares

jl

msoares.jpgBoas.

Hoje enquanto estava a ver a abertura dos noticiários, a peça de abertura dos mesmos era a de que o politico Mário Soares estava internado em Lisboa com o estado de saúde preocupante.

Mário Soares com 92 anos foi tudo na vida política: combateu a ditadura de Salazar e Caetano, que a Revolução dos Cravos derrubou em 1974, fundou o Partido Socialista (PS), foi ministro dos Negócios Estrangeiros, primeiro-ministro nas décadas de 70 e 80, e Presidente da República, de 1986 a 1996. Foi também eurodeputado entre 1999 e 2004. Em 2005 candidatou-se, sem sucesso, à Presidência da República, tendo sido derrotado por Cavaco Silva. As eleições foram a 22 de Janeiro de 2006.

Quer como homem, quer como politico ele teve as suas ideias e defendeu-as. E isto quer se concorde ou não com as mesmas, tem que se dar o valor.

Compreendo perfeitamente que a nossa comunicação social dê destaque ao estado de saúde do senhor que foi uma das maiores figuras da era moderna da Política, mas isto chega a um ponto em que é quase um absurdo. E já nem falo do facto de quando uma pessoa se aproxima do seu fim passar a ser quase uma santa. Todos os defeitos desaparecem e é só virtudes. Mas o que me intriga mais é que nestes casos todos os apoios aparecem e digo de passagem que isso deveria ser o normal. Mas quantos milhares de pessoas é que necessitam de apoio e não o conseguem? Não tendo nada contra a pessoa em causa (sendo que numa larga maioria dos casos até concorde com os seus ideais), qual foi a sua carreira contributiva? Há neste país milhares e milhares de pessoas que descontaram uma vida inteira e que são tratadas como se fossem objectos. O que se passa com o Mário Soares (e digo isto sem o Sr. Doutor, porque é uma pessoa como todas as outras) é algo normal, mas cabe a cada um de nós que todos sejam apoiados, quer seja uma figura importante ou um anónimo cidadão. Espero sinceramente que o mesmo recupere, embora tenha que se ter a consciência que tudo tem o seu fim.

13
Dez16

Uma quinta-feira a menos

jl

6,35.jpgBoas.

Vocês pensam que batem mal? Não se acreditem nisso e para comprovar isso mesmo, deixo aqui uma notícia que nos chega desse país que por vezes é um tanto ou quanto esquisito. Portugal. Cá vai:

Atirador entrega-se e é libertado

Comerciante da Feira das Galinheiras que atingiu a tiro um homem entregou-se na PSP.

O comerciante da Feira das Galinheiras, em Lisboa, que no domingo atingiu a tiro um homem numa rixa, entregou-se ao final da tarde na esquadra da PSP da Cruz de Pau, Seixal. Até este ponto nada de anormal. Uma pessoa comete um crime, foge mas então o arrependimento bate e toca a entregar-se. Sensato.

O homem, com 49 anos, chegou cerca das 17h30, acompanhado pelo seu advogado. Além de admitir a autoria do disparo, o comerciante entregou a arma, uma pistola de calibre 6,35 mm, que usou para cometer o crime.

Foi libertado, e notificado para comparecer ontem em tribunal. Recorde-se que a rixa aconteceu depois de o autor da tentativa de homicídio ter sido agredido pela vítima e por outro homem. Este parágrafo embora pareça que saiu de um filme dos marretas, não é comédia, é mesmo verdade.

A vítima ferida a tiro, com cerca de 40 anos, mantinha-se esta segunda-feira internada em estado considerado grave, mas estável, no Hospital de Santa Maria, na cidade de Lisboa.

Ao ler este tipo de notícias fico sempre com dúvidas. Se sou eu que não bato muito bem (o que é mentira!!), se os nossos juízes teem uma filosofia de Madre Teresa de Calcutá ou se as nossas leis foram pensadas por alguém que lhe faltava um dia da semana. O meu palpite é…

13
Dez16

Viver a vida

jl

pai natal.jpgBoas.

Por vezes leio histórias que mexem com os meus sentimentos. O que deixo aqui a seguir é o exemplo perfeito disso. Cá vai:

Menino com doença terminal morre nos braços do Pai Natal

Criança viu ser realizado o seu último desejo.

Eric Schmitt-Matzen é um homem de 60 anos que todos os anos veste o fato de Pai Natal e faz as delícias das crianças norte-americanas que vivem no estado do Tennessee. Este ano, o homem de barba branca cumpriu aquele que era o último desejo de um menino de cinco anos que estava a morrer.

O Knoxville News Sentinel conta que tudo começou com um telefonema. A enfermeira do hospital onde estava internada a criança já em estado terminal conhecia Eric Schmitt-Matzen e ligou-lhe, explicando que restavam poucas horas de vida a um menino cujo último desejo era conhecer o Pai Natal.

Assim, Eric fez-se ao caminho e quinze minutos depois estava no hospital. A mãe, que havia comprado uma prenda dos desenhos animados Patrulha Pata entregou-a a Eric para que fosse o Pai Natal a entregá-la ao filho. Eric conta que quando entrou no quarto a criança estava “muito fraca e parecia que estava pronta para adormecer”.

“Sentei-me ao lado dele e disse-lhe ‘ouvi dizer que vais faltar ao Natal. Não podes faltar ao Natal. Tu és o meu duende número um’. Ele, que mal conseguia abrir os olhos, perguntou ‘sou?’”, contou o homem de 60 anos.

O Pai Natal disse ainda que o menino estava tão fraco que quase não tinha forças para desembrulhar o presente, mas quando viu do que se tratava sorriu e encostou a cabeça na almofada.

“Ele disse ‘vou morrer’ e depois perguntou: ‘Como é que vou saber para onde vou quando chegar lá?’. Eu respondi-lhe que ele deveria dizer que é o meu duende número um e que assim o deixariam entrar”, recordou.

O menino então abraçou o Pai Natal e perguntou: “Podes ajudar-me?”.

Perante a questão, Eric abraçou-o e ele, então, morreu.

“Antes de eu conseguir dizer alguma coisa ele morreu ali, nos meus braços”, disse.

A mãe, que assistia à cena à porta do quarto, entrou aos gritos e agarrou-se à criança.

Eric saiu do quarto destroçado e foi a chorar até chegar a casa.

“A minha mulher e eu tínhamos combinado visitar os nossos netos em Nashville no dia seguinte, mas eu disse-lhe para ir sozinha. Precisei de uma semana ou duas até conseguir parar de pensar no que tinha acontecido”, revelou o homem que passou quatro anos no Exército.

Estamos a chegar a uma altura em que se irá falar só de coisas boas, mas casos como estes deveriam ser divulgados, até para que as nossas crianças (e os adultos) dessem valor ao que mais essencial se pode dar e receber nesta data. O Amor.

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