Boas.
Daqui a uns tempos a minha pimpolha vai fazer dois anos e lá vou eu começar a coçar a cabeça. Lá vou eu ter que começar a poupar uns tostões porque já não faltará muito para a minha pimpolha ir para a Universidade. Pelo menos a ver por aquilo que tenho lido. Aqui vai:
Aos 14 e 11 anos, um terminou a universidade e o outro vai começar. São os manos Kimp
Aos três anos, os irmãos norte-americanos, Carson e Cannan, pediam à mãe para lhes ensinar cálculo.
Enquanto que a maioria dos adolescentes de 14 anos andam às voltas com a Matemática e o Português do 8.º ano (ou outras coisas, digo eu), Carson terminou o seu curso de Física na Texas Christian University (TCU), nos Estados Unidos da América. O irmão Cannan, com 11 anos, vai entrar na mesma universidade no próximo ano lectivo, para estudar Astrofísica e Engenharia. Eu quando tinha a idade dele também podia ter ido. Pelo menos a julgar por alguns professores que diziam que eu às vezes andava com a cabeça na Lua. Astrofísica e Lua!! Perceberam?
Agora, Carson quer fazer um doutoramento e Cannan sonha ser astronauta, noticia o Washington Post.
Como se tem dois filhos que são génios? Ainda Carson não andava e já a mãe, Claretta Kimp, que estudou Educação e Negócios na Southern Illinois University, estava a transformar um antigo quarto de hóspedes numa sala de estudo para o filho. Primeiro, os jogos infantis, depois as primeiras aulas. Um dia por semana, das 9h às 12h, Carson sentava-se para aprender. Aos dois anos já lia livros e, aos três, pedia à mãe para ensinar-lhe matemática. A minha filha ainda é melhor ainda não tem dois anos e já lê em árabe!! E logo de seguida toca a destruir os livros. Isto porque já decorou a matéria!
Apesar do ensino em casa, Kimp reconheceu a importância de o filho frequentar a escola. Por isso, procurou um estabelecimento de ensino capaz de o receber e encontrou a oportunidade numa escola cristã privada. Ámen.
Ao segundo filho, a mãe decidiu proporcionar-lhe um percurso mais tradicional. No entanto, Cannan mostrou, desde cedo, que iria seguir os passos do irmão, uma vez que se mostrava entediado no jardim-de-infância. Claretta começou a ensiná-lo em casa, tal como fizera com Carson. Mais tarde, o menino foi para a mesma escola e agora segue para a mesma universidade.
Claretta diz que procura não dar primazia ao percurso académico dos filhos. “Isso é apenas uma parte daquilo que eles são”, explicou a The Washington Post. Por isso, quando não estão a estudar, os rapazes brincam e passam o tempo como os outros miúdos das suas idades. A que brincará um miúdo que vai estudar Astrofísica e Engenharia? A fazer foguetões?
Os irmãos Kimp não são caso único. Em 2001, o britânico Arran Fernandez, com apenas cinco anos, conseguiu passar no exame de acesso à universidade. Em Portugal também há crianças e jovens que são pequenos génios: em 2013, a Associação Portuguesa de Crianças Sobredotadas contabilizava 40 mil crianças até aos 12 anos com esta condição, alertando para uma maioria ainda não identificada.
Claro que para contrabalançar também deve haver uns milhares que são como calhaus, mas que na maioria da culpa é dos paizinhos que estão a marimbar-se para aquilo que os filhos fazem. Digo eu!