Olá.
Sendo eu pai há cerca de dois anos e pouco (como o tempo passa depressa) vi um artigo que me cativou bastante e que falava sobre a alimentação que nós pais damos aos nossos filhos. E educação engloba tudo. E é mesmo tudo! Cá vai então:
Sete dicas para combater a obesidade infantil
Apostar em alimentos coloridos, na apresentação dos pratos, dar bons exemplos e até mostrar a preparação das refeições são algumas das estratégias para incentivar hábitos saudáveis na dieta das crianças. E não dá para facilitar porque associado a uma alimentação está uma boa saúde.
Sete dicas para combater a obesidade infantil
O excesso de peso e a obesidade têm ganho destaque no cenário epidemiológico mundial, não só em função da sua prevalência crescente, mas, principalmente, por estarem associados a uma série de prejuízos para a saúde. E se de pequenino se torce o pepino… (agora que escrevi isto é que vejo que este ditado popular é lindíssimo, ou não)
O crescimento da obesidade no grupo de crianças e adolescentes é algo que tem assustado as autoridades mundiais. Mudanças no padrão da alimentação e da actividade física ou falta dela, em conjunto com factores biológicos, comportamentais e ambientais favorecem esse mesmo aumento.
A gerente de Nutrição do HCor (Hospital do Coração), Rosana Perim, alerta: “Não se trata apenas de uma questão estética. Crianças obesas têm mais probabilidades de serem adultos obesos e, consequentemente, de apresentarem as complicações de saúde ligadas ao excesso de peso, como enfarte, AVC, diabetes e síndrome metabólica”, esclarece a nutricionista. E isso acontecendo os responsáveis seremos nós, encarregados de educação!
Portanto, cuidar da alimentação é algo que deve ser feito sempre.
Quando a criança é educada seguindo um estilo de vida saudável, ela tem mais probabilidades de seguir esse mesmo exemplo para o resto da vida. Mas como dar um bom exemplo, quando existem tantos apelos para os alimentos industrializados e ultraprocessados?
A nutricionista do HCor explica que é preciso criar truques para tornar a alimentação saudável mais atraente. "A dica é apostar nas cores dos alimentos, experimentar novas preparações e transformar as refeições em momentos agradáveis em família. Comer com moderação e sem proibições é perfeitamente possível, desde que haja orientação dos especialistas”, ressalta Perim.
Desde cedo, a criança deve ser incentivada a fazer entre cinco e seis refeições por dia - pequeno-almoço, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e um pequeno lanche antes de dormir -, beber bastante água e evitar o consumo de alimentos como snacks salgados, doces, sandes, refrigerantes e sumos industrializados. Eu sei que é muito mais fácil e simples dar um bolinho e um leite com chocolate de manhã, mas se o nosso dia começar mais cedo cinco minutos isso será uma perda de tempo?
Dicas da nutricionista do HCor para incentivar hábitos saudáveis nos pequenotes:
- Alimentos coloridos: Aposte em cores variadas para tornar o prato mais atraente. A apresentação dos alimentos é uma das formas de aumentar o apetite da criança. O ser mais apelativo desperta muito mais!
- Transforme a comida numa brincadeira: Envolva a criança na escolha e na preparação dos alimentos, e transforme isso em algo atraente para ela. Por exemplo: Leve a criança ao supermercado, mercado e feira para ajudá-la nas compras de frutas, verduras e legumes, permitindo que ela mostre as suas preferências e assim a «responsabilidade» aumentará.
- Refeição em família: É importante que os pais façam as refeições junto dos seus filhos. A criança observa tudo o que os pais fazem e tenta copiar. Não adianta obrigar a criança a comer algo que você não consome. Não é bom mandar comer a sopa, quando nós assobiamos para o ar. Basta trocar de papéis. Como é que nos iria parecer estes facto?
- Importância da alimentação: Na medida do possível, explique à criança a função dos alimentos, bem como a importância de cada grupo alimentar. Claro que a uma criança de dois ou três anos não iremos entrar em pormenores, mas até em brincadeira podemos jogar com os miúdos.
- Insistir com as novidades: Sempre que possível introduza novos alimentos nas refeições dos mais novos. Nem sempre a criança aceita comer algo novo, mas é importante insistir e explicar a importância dos nutrientes ali presentes para a saúde. E diversificar a alimentação é importante. Se existe algo que a criança não ingira crú, então experimente cozido ou grelhado. Se à primeira vez não insistir nunca saberá se a criança gosta ou não.
- Autonomia: Deixe a criança controlar as quantidades de come. Não a force! Respeite a sensação de saciedade da criança. Mas atenção, fique atento às quantidades consumidas, pois tanto o excesso como a falta de comida são grandes vilões para a saúde. E nós enquanto pais, temos muitas vezes a mania que as crianças terão que comer tudo o que está no prato.
- Respeito: Respeite a decisão da criança se ela não quiser comer naquele momento, mais tarde ela irá procurá-lo para se alimentar. Nessa hora ofereça sempre que possível refeições saudáveis. Nada de compensar com o chocolatinho ou com a bolachinha.