Crianças no carro
Olá.
Hoje enquanto levava a minha pimpolha ao Infantário, verifiquei que no carro da frente uma mãe que ia levar a sua criança à Escolinha deixava-a ir livremente já que apesar da ver a cadeira de crianças, a mesma ia no banco de traseiro a brincar com uma bola. A mim fez-me confusão como uma pessoa adulta transporta assim uma criança. E não falo das multas, mas sim da segurança. Por este motivo decidi trazer aqui este assunto. Cá vai então:
- A cadeira deve estar de acordo com a altura e o peso: Não é apenas a idade que determina qual o tipo a ser utilizado, mas também o seu peso e medida. Por outro lado, é preciso ter cuidado com cadeiras em segunda mão, pois após um longo período de tempo, os materiais tendem a deteriorar-se e podem não garantir a protecção original. Muito importante não se esquecer que depois de um acidente, também precisam de ser substituídas.
- Transportar crianças sempre nos bancos traseiros já que são de longe os mais seguros. Embora o banco do lado direito do condutor tenha sido concebido para instalar sistemas de retenção para crianças, recomenda-se que a sua utilização seja apenas em ocasiões muito excepcionais. Nestes casos, o airbag deve ser desactivado.
- Certifique-se de que a fixação está feita de maneira correcta. Temos de nos certificar de que passamos o cinto correctamente pelos pontos indicados pelo fabricante. Ter uma cadeira mal presa é quase igual a não a ter.
- Uma das coisas que se vê muitas vezes é o cinto de segurança estar mal apertado. As crianças pequenas usam-no muitas vezes com demasiada folga, de modo a poderem tirar os braços para fora, o que pode ter consequências graves em caso de colisão e a culpa não é delas, mas sim nossa. Os cintos devem estar esticados e o mais próximo possível do seu corpo. Um truque é tentar apertar a correia.
- Colocar a adeira em sentido oposto ao da marcha o máximo de tempo possível. E isto porquê? Em caso de colisão frontal, o pescoço de um bebé não está preparado para suportar o peso da sua cabeça empurrada para a frente. É obrigatória esta posição até pelo menos aos 15 meses, sendo possível até 1,05 m de altura, conforme indicação da norma ECE R129.
- Não negligencie as viagens curtas: as viagens de casa para a escola acumulam o maior número de comportamentos de risco. As coisas podem acontecer numa viagem de 100 Km’s ou de 1 km e por norma o facilitismo impera em viagens curtas.
7.não encher os miúdos com casacos nem mochilas, sendo que nós encarregados de educação muitas vezes em viagens de alguns minutos, pomos as nossas crianças as crianças no carro com os casacos vestidos ou até com as malas de escola nas costas. Isto faz com que aumente a folga entre o cinto e o corpo da criança, podendo dificultar o seu bom funcionamento. Mesmo que seja por uma curta distancia a segurança é fundamental.
- Tudo no porta bagagens e arrumado porque bagagens e objectos nos bancos traseiros ou na chapeleira podem tornar-se projécteis em caso de travagem ou colisão. E isso não se pode prever.
- Dar o exemplo é fundamental para tudo na vida e qual é a nossa moral de dizermos a um filho que tem que colocar o cinto se nós não o fazemos? Temos que ser coerentes
- Acidentes: sempre que possível, as crianças devem ser retiradas de um carro danificado na sua cadeira. A menos que haja riscos iminentes, nunca o faça pelos braços, pois isso pode causar ferimentos graves. E numa situação destas (e até em treino em jeito de brincadeira) mantenha a calma da sua criança.