Confinamento nem 8 nem 80
Boas.
O tio Marcelo informou que a partir do dia 2 de Maio iria terminar o estado de emergência. E sinceramente estou de pleno acordo até porque mesmo economicamente as coisas tem que voltar a um ponto em que tudo isto não entre em ruptura. Sei que existem pessoas com diferentes opiniões. Aqueles que dizem que as coisas deveriam estar restritas (mas aí gostaria de saber como é que o Estado iria buscar receitas para esta despesa brutal) ou então que tudo deveria ser como era antes da Pandemia (pois, mas conhecendo o comportamento tuga, todas as medidas restritivas sentidas até agora iriam ser esquecidas num ápice) e viver na total liberdade.
O que todos nós temos que nos lembrar é que o normal de agora (o que de normal não tem muito), será para uns tempos largos e que haja ou não haja estados de emergência ou de calamidade somos nós a primeira barreira de segurança para todos.
Daquilo que tenho visto o Covid-19 será daquelas doenças que será como a Toyota, primeiro estranha-se e depois entranha-se. Vamos ter que aprender a viver com isto e as novas regras terão que ser adaptadas de maneira a que existam sempre as melhoras normas de saúde para todos. Existem coisas como o uso de máscaras que será uma novidade para a maioria das pessoas, mas existem outras como o lavar das mãos que estranhamente agora se fala como se fosse algo de importante, mas que isso já deveria ser há muito tempo.
Acima de tudo temos que saber viver em comunidade e se isso não acontecer temos que ter nas forças de segurança o primeiro baluarte do bem comum. E se as coisas não funcionarem com a diplomacia da palavra, então terão que ir com a força da justiça. Esperando eu que os portugueses consigam dar uma resposta capaz.
E não nos podemos esquecer que o fim-de-semana que está aí à porta será bem condicionado.