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marianagugudada

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

marianagugudada

20
Abr20

Viver o luto

jl

luto.jpegBoas.

Que esteja tudo bem aí por esses lados. Com esta coisa do Covid-19 hoje em dia fala-se de tudo e mais alguma coisa, ou da doença em si, da falta de material, dos cuidados que se deve ter, da crise e do desemprego, do confinamento e também das pessoas que falecem em consequência disto. Mas quando ouço falar dos mortos parece que hoje em dia se está a falar do peixinho dourado lá do aquário que morre e pronto. Mas será que muitas vezes, muita gente se lembra que a morte de um familiar ou de um amigo é uma dor imensa e que não é só um número?

Lidar com este problema não é simplesmente levantar um tapete e varrer isto para debaixo. O amar alguém é muito mais que o momento.

É recordá-la, é guardar dentro do nosso subconsciente os momentos vividos, apesar da sua ausência física.

Viver com o luto significa reaprender a viver e ultrapassar essa fase. Mas como tudo na vida não somos todos iguais e algumas pessoas não conseguem lidar com o processo de luto de forma saudável, ficam presas num pensamento concreto sem conseguirem avançar na vida.

Hoje em dia o normal é valorizar a felicidade e o sucesso e quase que somos «obrigados» a estar sempre bem, ser sempre fortes. Por isto mesmo, não é fácil muitas vezes viver a dor e a perda.

Quando nos morre alguém querido é normal que nos digam que temos que ser fortes, ou que as coisas irão melhorar e passar e que tudo vai voltar ao normal. E se quem o diz é no aspecto positivo de nos dar força, isso por vezes inibe a nossa vontade de demonstrar o que vai dentro de nós. E isto muitas vezes faz com que se gere um sentimento de culpa. Mas conforme isto se passa num momento de dor, existem outras pessoas que são quase o oposto e andam sempre permanentemente tristes, fazendo com isso que os outros a vejam como o coitadinho.

Mas no luto não existe uma forma correcta de viver o luto. Cada um vive-o à sua maneira. O importante mesmo é que possa sentir todos os seus sentimentos e ser verdadeiro consigo próprio e depois disso reaprender a viver apesar dessa perda.

Fácil não será, sendo que este é um processo complexo, em que é normal que passe por momentos de forte tristeza. Mas também acontece que se passe por momentos de alegria e distração. Relembrar os bons momentos que essa pessoa que faleceu viveu connosco ou quem amamos.

Não existe um prazo definido para se viver o luto de maneira mais intensa, até porque cada um é como cada qual, mas depois de ultrapassada esta faze, pode mostrar-lhe a sua força interior.

O luto normal tem princípio, meio e fim e serve a favor da saúde. Viver o luto para mim significa acima de tudo reaprender a viver apesar da perda que sofreu, apesar de serem momentos difíceis de enfrentar e superar.

Existem pessoas que num primeiro momento, podem preferir o isolamento, sendo que isto varia de pessoa para pessoa, bem como a duração do luto.

Apesar de difícil, tem que aceitar a dor que sente para não ficar preso, sem conseguir avançar na sua vida.

O que acho é que quem não conseguir lidar com isto sozinho deve procurar sempre ajuda. E se muitas vezes uma pessoa amiga «chega», muitas vezes a ajuda de um psicólogo é fundamental. Até porque existem situações em que se torna mais simples colocar cá fora os nossos problemas em frente a um desconhecido (mas com conhecimentos para nos ajudar) do que a uma pessoa amiga.

O que muitas vezes as pessoas se esquecem é que a vida é efémera e que muitas vezes não se dizer a alguém que se gosta dela poderá ser uma oportunidade perdida. E por vezes a última!

19
Abr20

Tenha cuidado a quem empresta o carrito!

jl

carrito.jpgOlá.

Que esteja tudo bem aí desses lados. Agora que está quase tudo em casa (que remédio, para a maioria) o carro é daquelas coisas, que para muitos neste momento está quase a decorar a sua rua ou a sua garagem, já que nestes tempos de confinamento o lema é ficar em casa.

Mas isso pode fazer com que as avarias aconteçam com mais frequência e estou a falar dos carros e não dos donos. Mas e se por acaso o carro do seu familiar avariou, e ele lhe veio pedir o seu por uma necessidade mais imperiosa?

Pois bem, tenha cuidado com isso!

Imagine que empresta o seu popó a um familiar e este é multado, o que se passa a seguir?

Se o seu carro for conduzido por um familiar ou amigo, deverá comunicar tal facto à companhia de seguros para que tal seja tido em conta no documento.

O Código da Estrada diz que quem está ao volante é, numa primeira avaliação, o responsável. Mas, caso não seja possível identificar o condutor – situação que pode acontecer em caso de multas não presenciais ou em infrações de velocidade, é o proprietário da viatura (ou o nome em que está registado o veículo) que obrigatoriamente terá de responder pelas infrações. Ou seja pode ter como «prémio» uma multa de um radar, mesmo estando a dormir no sofá.

Mas uma dúvida que muitas vezes se levanta, é que quando empresta o seu veículo, pode ou não ser sancionado?

O Código da Estrada afirma que serão sancionados todos os que facultem a utilização de veículos a pessoas que não estejam devidamente habilitadas para conduzir, que estejam sob influência de álcool ou de substâncias psicotrópicas, ou que se encontrem sujeitos a qualquer outra forma de redução das faculdades físicas ou psíquicas necessárias ao exercício da condução. Veja sempre a quem faculta o carro, para que no futuro não sente o rabo no mocho.

Mediante isto, perante a Lei é presumida responsabilidade sobre o titular do documento de identificação do automóvel pela prática de qualquer infração.

Mas e num caso mais grave como um acidente?

Se emprestar o seu automóvel a alguém, e se ocorrer um acidente, a resposta é simples: sim, poderá ser responsabilizado. Se emprestar o carro a alguém o seguro é válido para todas as coberturas que tiver contratado dado que o seguro incide sobre o veículo, não sobre o condutor. A ativação do seguro automóvel aplica-se em qualquer acidente, pelo que o condutor do veículo é irrelevante para efeitos de indemnizações. Mas tenha atenção que o condutor pode ser reclamado o reembolso das indemnizações caso não tenha habilitação legal para conduzir ou tenha conduzido sem o seu consentimento.

Em casos extremos, a seguradora tem até direito de agir criminalmente contra o condutor se assim o entender, dado que não há qualquer tipo de contrato com ele.

Nos casos de um empréstimo com carácter regular, o seguro do automóvel é válido mas, para evitar dissabores mais tarde, deverá comunicar à companhia de seguros o nome do utilizador regular do automóvel através da sua identificação. Em caso de acidente, este procedimento, pode revelar-se útil evitando que a companhia de seguros possa declinar responsabilidade pelo simples facto do condutor da viatura ser outro que não o proprietário da mesma.

Lembre-se sempre que as coisas não acontecem só aos outros!

18
Abr20

Grande banana!

jl

bananas.jpgOlá.

Agora que muitas pessoas estão em casa, a vida caseira começa a despertar novos interesses (que remédio, não é?) e quem tiver um pequeno quintal ou até uns vasos com umas plantas ainda tem mais com que passar o tempo.

E hoje o que falo aqui é de fazer adubo com a casaca da banana. Para não restarem dúvidas falo do fruto.

Estas cascas são muito ricas em potássio, sendo que com isso são um estimulador da floração e do aumento da resistência, a envolvente exterior deste fruto pode usar-se em qualquer tipo de planta para promover estes itens.

As plantas em vaso, à semelhança das dos jardins, têm sempre que ser adubadas. É como tudo na vida. Desde o Amor até à Amizade, adubar é sempre preciso.

Na natureza a adubação acontece naturalmente, com a morte de pequenos animais e com a compostagem natural. Mas nos vasos de nossa casa, não temos isso. Por isso, temos de dar às nossas plantas os nutrientes de que elas precisam, que são essencialmente o azoto, o fósforo e o potássio.

O azoto, é responsável pelo desenvolvimento de toda a parte verde. O fósforo é necessário para a floração e o potássio é imprescindível para a frutificação e para o aumento das resistências das plantas. As carências de potássio fazem com que as plantas fiquem muito mais susceptíveis a pragas e a doenças. Sem ele, as folhas ficam sem cor e os caules tornam-se moles e começam a partir-se com facilidade.

Há muitos adubos de compra mas também há muitos que podemos fazer em casa, como é o caso deste com cascas de banana. Para além de ser amigo da natureza, é também amigo do bolso.

Para elaborar este adubo, necessita apenas de cascas de banana, de uma faca, de uma panela, de um fogão, de um medidor e de um pulverizador. Depois de cortar a casca em pedaços, ferva-a em água durante cerca de 10 minutos. Utilize três cascas de banana para meio litro de água. Depois de ferver, retire do lume, deixe arrefecer e coe. Transfira o líquido para um regador e junte mais meio litro de água. Regue as plantas uma vez por mês com esta mistura.

Isto resultando, um dia vou dizer como fazer adubo para o dinheiro. É daquelas coisas que é quase considerado magia.

17
Abr20

Produtos de ouro

jl

mascara facial.jpgOlá.

Enquanto ouvia as notícias ouvi que o Dr. Rui Rio estava a fazer força para que o preço dos produtos ligados ao Covid-19 como o álcool gel ou as máscaras tivessem a taxa mínima de IVA. Estou de pleno acordo, mas não seria melhor que antes de irem por este caminho, as autoridades averiguassem as taxas de lucros destes produtos?

Digo isto, porque segundo o que agora veio ao conhecimento de todos nós o preço das máscaras e álcool em gel disparou mais de 1.500%. e não é 1,5, é mesmo mil e quinhentos por cento.

Há máscaras cirúrgicas à venda nas farmácias por 2,50 euros cada. Embalagem de 100 ml de álcool em gel pode custar quase dez euros. Ou seja deve ser mais barato comprar a máscara do homem aranha ou lavar as mãos com um Martin´s de 20 anos.

Estes produtos nas farmácias estão a ser vendidos a preços verdadeiramente pornográficos. Hoje em dia existem máscaras cirúrgicas descartáveis a 2,50 euros cada e álcool em gel a 9,95 euros (100 ml) e 27,50 euros (500 ml) em algumas farmácias de Lisboa.

Antes desta pandemia que agora se faz sentir, era possível comprar uma caixa de 50 máscaras cirúrgicas por cerca de oito euros, o que significa que cada unidade ficava a 0,16 euros. Segundo o jornal face ao preço mais alto encontrado agora — máscara a 2,50 euros — o aumento de preços é de mais de 1.500%. Por sua vez, o álcool em gel (100 ml) viu o preço disparar 621%, uma vez que, antes do Covid-19, podia ser encontrado a 1,60 euros. Um comerciante é para ter lucro mas o que alguma desta gente anda a fazer é no mínimo imoral.

Isto acontece numa altura em que a Direcção-Geral de Saúde começou a recomendar o uso de máscaras não cirúrgicas, também chamadas “sociais ou comunitárias”, em espaços interiores fechados e com elevado número de pessoas, como supermercados e transportes públicos.

E agora que o uso de máscaras será cada vez mais uma coisa normal, como será daqui para a frente?

16
Abr20

Máscara, que não a do Zorro

jl

Boas.

Já escrevi aqui que as máscaras é um autêntico negócio da China (literalmente), mas quanto mais tempo passa, o ditado que diz que a necessidade aguça o engenho começa a fazer cada vez mais sentido.

E onde se começa a ver isso é precisamente no negócio que engloba as máscaras. E não falo do preço completamente absurdo que as máscaras chegaram, onde uma máscara que custa cerca de 1 cêntimo em Macau, no nosso país são colocadas à venda por 1 euro.

Embora já seja recomendado o uso da máscara, para além do preço proibitivo, existe ao mesmo tempo a dificuldade em as arranjar. Por isto mesmo se puder fabricar a sua máscara, faça-o. Estas são as chamadas máscaras comunitárias” ou “sociais”. Ou seja, as máscaras que podem ser feitas em casa com tecido.

E então como fazer isto? Vamos lá então à pequena explicação:

 Qual o material necessário:

  • Um pouco de tecido de algodão (uma camisola que já não use também poderá ser opcção)
  • Elástico
  • Agulha e linha (ou quem tiver, máquina de coser)
  • Tesoura
  • Régua

Passo a passo:

  1. Corte dois retângulos iguais de tecido com 25 por 15 centímetros e sobreponha-os.

    1.jpg

  2. Ao longo do comprimento do rectângulo, dobre uma parte (aba) de 0,6 centímetros e cosa-a.

    2.jpg

  3. Ao longo da largura, dobre uma aba de 1,2 centímetros e cosa também, mas faça-o o mais junto ao interior da máscara possível, de forma a deixar um espaço por onde serão introduzidos os elásticos (como se formasse um tubo).

    3.jpg

  4. Introduza dois elásticos de 15 centímetros de comprimento em cada lado da máscara e dê um nó na ponta, de forma a permitir fixar a máscara à parte de trás das orelhas.

    4.jpg

  5. Puxe o elástico até que ambos os nós fiquem escondidos por dentro das abas que coseu nos dois lados da máscara. Cosa-os nas extremidades da máscara.

    5.jpg

E pronto, sem ser preciso ser um grande costureiro ou um estilista famoso tem uma máscara ao seu dispor. Claro que terá sempre mais opções, mas para principio penso ser uma alternativa.

E penso que isto será o princípio de mudança, porque se até aqui sempre que víamos imagens de um país oriental era normal ver as pessoas de máscara, isto vai ser quase uma moda. Só falta saber se vem para ficar.

15
Abr20

O 8 (cêntimos) ou o 80 (1euro)

jl

mascara.jpgBoas.

Ontem enquanto ouvia as notícias na TSF, estava a ouvir uma peça em que um português que vivia em Macau estava a falar sobre o uso de máscaras nesse território. O mesmo referia que este uso já estava generalizado na população, mas agora com esta história do Covid o uso basicamente era a 100%. E se para um ocidental o controlo que estava imposto nesse território suava quase a uma ditadura, a verdade é que quem vivia nesse local mesmo sendo ocidental para além de compreender, aceitava e concordava com este procedimento. Enquanto isso, aqui muitos cidadãos beijavam o crucifixo!

Mas o que me chamou a atenção no que ouvia foi mesmo a questão das máscaras. Em Macau, a distribuição deste produto é feito através de Farmácias do Estado. Em segundo, cada pessoa tem direito a cerca de dez máscaras por semana. Em terceiro com este controlo nunca existiu falta de máscaras para a população e por último o que me «chocou» foi que as dez máscaras custam cerca de 8 cêntimos. Sim, 8 cêntimos!

Compreendo que aqui, tenham que custar um pouco mais, mas quando se vê uma máscara do mesmo tipo a ser vendida por mais de 1 euro algo de muito errado se passa aqui. E se um pequeno país como o nosso pode não ter força para alterar isso, então a Comunidade Europeia tem que agir conforme o nome que tem, Comunidade!

Mas espero bem estar enganado, mas estas linhas que escrevo não sei se entrarão na cabeça dos nossos governantes, porque para além de estar a falar numa doença, sei que também falo de um imenso negócio.

14
Abr20

Covid é tempo para a palhaçada?

jl

quarentena sexo.jpgBoas.

Hoje em dia basta andar pelas redes sociais para se verem posts onde fala no contacto físico, ou neste caso da falta dele. E neste tempo em que a única coisa que se fala é o Covid-19 existem temas que estão ser quase tabu. Ou pelo medo que as pessoas possam pensar, ou mesmo pela própria pessoa.

Mas afinal este tempo de quarentena significa mesmo a erradicação do sexo?

Se não existir qualquer motivo relacionado com a saúde, sinceramente não vejo o porquê de se cortar com isto. Sinceramente até penso que este tempo que se está mais com a outra pessoa, poderá ser um tempo em que nos possamos conhecer melhor em tudo. Até a nível sexual.

Claro que nem todos os casais são iguais e o que para uns estes tempos conturbados poderá funcionar como um tempo positivo, para outros poderá ser mesmo o oposto.

Até porque poderão existir algumas variantes como os hábitos pessoais de cada um, das questões como o número de filhos (e com os problemas que isso acarreta), a exigência do trabalho (e o trabalho em casa que é enorme) ou até a fase que o casal poderá estar a atravessar.

Acima de tudo a verdade e os casais conversarem abertamente sobre tudo é o fundamental (isto seria o normal, mas que muita gente não segue) e nesta fase em que a Morte é falada quase todas as horas do dia faz tocar certas campainhas.

E embora seja um tema que agora parece que é quase crime ser falado, o sexo é algo de natural na vida e mesmo para a nossa saúde isso conta muito.

12
Abr20

Puuuuufffff!

jl

puufffff.jpgBoas.

O pessoal nestes tempos tem estado mais em casa. E isso em bom português quer dizer que as pessoas estão a encher o bandulho. E a ginástica que hoje em dia se está a fazer, é aquela em que as pessoas se levantam do sofá para a cozinha e da cozinha para o quarto. Claro que não nos podemos esquecer da ida ao WC, porque isso é daquelas hipóteses que ninguém escapa. Mas antes de ir a esse local uma coisa que às vezes «ataca» o pessoal, é o que a minha filha chama de tracs. Mas o que pode originar os chamados pus e quais as soluções.

Convém começar por explicar o que é, afinal, este problema que é a flatulência. Isso está associado à presença de gases no tubo digestivo.

Quando se mastiga, nós engolimos ar e parte desse ar é expelido através da eructação (o chamado arroto) e outra parte segue pelo estômago até chegar, então, ao tubo digestivo. Ou seja, se for engolida uma grande quantidade de ar, isso irá gerar mais flatulência.

Mas afinal quais são os alimentos que nos podem fazer encher balões?

O caso exemplar são os feijões, mas couves, grão, repolho, couve-de-bruxelas, brócolos, espargos, ervilhas, cebola, fruta, sumos e produtos dietéticos “sem açúcar”, trigo, milho, cevada, leite e derivados lácteos são ingredientes normalmente associados ao surgimento de gases.

Comer, regularmente, alimentos de difícil digestão, como aqueles que são ricos em fibras, também pode ser um motivo em que a flatulência apareça de maneira mais intensa, assim como os antibióticos, a síndrome do cólon irritável bem como a má-absorção. E isto é bem mais complicado se aparecer à noite, já que o seu quarto poderá ficar com um ambiente meio anestesiado.

Sintomas

As consequências mais imediatas deste problema é a expulsão excessiva de gases pelo dito cujo. Porém, convém referir que a existência de gases a circular dentro do corpo também pode resultar em sintomas a dor abdominal.

Diagnóstico

Em casos mais severos, pode ser relevante proceder ao diagnóstico médico e perceber exactamente qual a origem deste problema, de modo a tentar solucioná-lo. Para isso, deve falar com o seu médico explicando esse problema para que lhe seja recomendado algum exame, se necessário. Lembre-se que a sua saúde está à frente das vergonhas que possa sentir.

Tratamento

Na maior parte dos casos, a resolução desta condição passa por fazer algumas alterações nos hábitos de vida e alimentares do indivíduo. Deve, sobretudo, tentar comer mais devagar, mastigar melhor e ser mais criterioso nos alimentos que ingere. Por norma, nós tugas temos medo que a comida saia a correr do prato, mas isso não acontece.

Evitar o leite e os produtos lácteos, certas frutas e vegetais e, ainda, outros alimentos indicados pelo médico podem ser formas de controlar este incómodo. Eliminar as bebidas gaseificadas da sua dieta diária é outro passo fundamental.

Prevenção

Acima de tudo, para evitar este desconforto deve fazer o mesmo que deve fazer se já o tiver, ou seja, comer melhor e mais devagar. Além disso, contrariar o sedentarismo é, também, uma medida central. Caminhar ou mexer-se 10 a 15 minutos entre as refeições, previne situações de enfartamento e flatulência. E agora com isto do confinamento é mais complicado de fazer isso, mas existem coisas como o ir despejar o lixo, o ajudar a arrumar entre outras coisas que ajudam as pessoas a mexer.

E digo uma coisa, quando o malandro sai, isso sim é uma sexta-feira santa!

11
Abr20

E agora, o que fazer com a canalha?

jl

telescola.jpgOlá.

Que esteja tudo bem por esses lados, o que nos dias que correm isso quer dizer em nossa casa. E se for como em muitas do nosso país, isso traduz-se em ter os miúdos a fazer barulho e a brincar em casa. Mas isso é só uma das pequenas consequências da pandemia que neste momento se vive. E falta saber bem (o que ninguém sabe neste momento) quando tudo isto voltará à normalidade até porque com a continuação desta situação muitos pais vão coçar a cabeça em saber o que farão já que os miúdos ficarão em casa até ao términus do ano escolar.

Esta situação irá custar ao Estado em apoio aos pais com filhos que vão ter aulas em casa  (sendo que as crianças terão que ter menos de 12 anos) cerca de mil milhões de euros.

O que ficou decidido nesta semana que agora findou foi que as aulas vão, retomar mas à distância, sendo que os alunos do 1º até ao 9º ano já não voltam à escola fisicamente.

O primeiro-ministro referiu que os apoios às famílias irão manter-se nos mesmos termos que até aqui acontecia. Ou seja, os pais com filhos até aos 12 anos (ou maiores em casos de deficiência ou doença crónica) terão o pagamento de dois terços da sua remuneração, garantida em 33% pela Segurança Social e em 33% pelo empregador, sendo que não sei até que ponto é que isto se vai aguentar. Se quando isto foi instituído, era destinado apenas a trabalhadores por conta de outrem e trabalhadores independentes, agora também foi alargado para trabalhadores domésticos.

Da pré-escolar ao 4º ano, está previsto que o ano lectivo termine a 9 de junho, o que representaria um custo de 1.097,6 milhões de euros. Já do 5º ao 8º ano, o final do período é a 19 de junho, o que eleva o valor para 1.293,6 milhões.

Os pais no entanto não se podem esquecer que durante o período de férias que é entre 27 de março e 13 de abril não existe qualquer apoio financeiro.

Este é daqueles períodos complicados para os encarregados de educação, mas também é um momento que muitos pais darão valor ao que passam quer os professores, quer os auxiliares de acção educativa.

Eu sou um mero empregado, mas espero bem que as pessoas estejam a contar que todos estes milhões irão ter impacto na nossa vida futura e que todos nós teremos que ter uma vida diferente do que aquela que tínhamos até há três meses.

10
Abr20

Distanciamento social

jl

distanciamento social.jpgBoas.

Hoje ao ler o que se passava no país e no Mundo, vi duas notícias que me chamaram a atenção. A primeira foi da procissão de carros que estava a ir para a feira de Famalicão (o que diz bem do civismo e da solidariedade de certas pessoas) e outra que falava sobre o distanciamento social.

Claro que ao andar nas ruas duvido que as notícias que somos bombardeados diariamente cheguem a todos.

Mas afinal, o que é isso do distanciamento social?

O distanciamento social e também o isolamento são essenciais em saúde pública, especialmente utilizadas em resposta a uma epidemia contribuindo para o bem-estar comum. Esta é uma das medidas mais eficazes para quebrar as cadeias de transmissão, e por isso utilizadas pelas autoridades de saúde para minimizar a transmissão desta Pandemia.

Algumas das medidas a adoptar para reduzir a interacção social entre pessoas são: manter, pelo menos, uma distância de dois metros das outras pessoas, lavar frequentemente as mãos com sabão (sendo que por muito simples que seja, é daquelas coisas que parecia estar esquecido para muitos), espirrar ou tossir para o braço e se possível não estar fisicamente no trabalho.

Se tiver mesmo que sair de casa, evite tocar na cara e usar transportes públicos muito cheios (claro que na teoria é mais prático, do que na realidade). A DGS aconselha o uso de manga comprida e de cabelo apanhado. Se tiver máscara ao seu dispor, deve colocá-la antes de sair de casa. Use lenços de papel para cobrir os dedos quando toca em algum objecto e se tiver hipótese, opte por não pagar em dinheiro.

No regresso à residência é recomendado que deixe os seus sapatos à porta (ou numa zona especifica para isso), assim como as chaves e carteira dentro de uma caixa junto à entrada. Deve limpar o telemóvel com toalhitas humedecidas em álcool e se possível tome um banho antes de dar o beijo aos seus filhos ou à sua cara-metade. Se vai passear o seu Bobby à rua, limpe-lhe as patas antes de entrar em casa. A roupa deve ser colocada dentro de um saco e lavada se possível a mais de 60 graus. Antes de arrumar os produtos que comprou, limpe-os com um pano húmido com água e lixívia.

Já sabe que se tiver algum infectado em casa, essa pessoa deverá ficar isolada num quarto e se possível ter uma casa de banho só para si. Claro que isso na maioria das casas não é possível, mas aí deve ser bem desinfectada regularmente. Toda a roupa deve ser lavada em temperatura elevada e nunca deve partilhar qualquer objecto.

Isto é daqueles vírus que antes de nos atingir, ninguém levanta ondas e está tudo bem. O problema é depois, em que os governantes colocam as mãos na cabeça.

E se isto por norma, a maioria das pessoas até cumpre, o problema será que quando tudo isto normalizar, nós cidadãos, passaremos um pano sobre esta nódoa e nos esqueceremos das regras que até agora estavam instituídas e que algumas delas seriam de adoptar.

Mas mais tarde falarei disso.

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