Desconfinar é preciso
Boas.
Agora que como um passe de mágica, as pessoas parece que se começam a esquecer naquilo que diz respeito ao Covid já se começa a ouvir que na zona de Lisboa as coisas parece que ficam um pouco descontroladas, mas esperando que os Portugueses possam realmente cumprir e compreender o que lhes é pedido, é já no dia de amanhã que tudo começa a ficar um pouco mais calmo e aberto (ainda que de maneira controlada) para a maioria.
Depois de algumas lojas até 400 metros, restaurantes e creches, à lista de estabelecimentos com autorização de abertura juntam-se a partir de hoje ginásios e espaços culturais. A partir do dia 6, também já se poderão celebrar missas presenciais e a época balnear ficará aberta.
Para mais tarde ficarão a abertura de bares e discotecas, cuja data de reabertura é ainda desconhecida.
E se é verdade que o primeiro-ministro inúmeras vezes é criticado, a verdade é que o mesmo disse que existe necessidade de se manter o escrupuloso cumprimento das medidas de distanciamento físico indispensáveis à contenção da infeção.
Mas agora nesta fase, o que vai mudar?
Cerimónias religiosas
Os fiéis vão poder regressar às missas, mas sob o cumprimento das orientações estabelecidas entre a Direção Geral da Saúde e confissões religiosas. Assim é aconselhado que as pessoas com maiores factores de risco, especialmente pessoas com mais de 65 anos, a assistirem às celebrações através de meios de transmissão alternativos ou a optarem por horários em que as celebrações são menos frequentadas. A máscara deve ser sempre utilizada e os tradicionais momentos de contacto físico da missa, como o aperto de mão, beijo ou abraço, deverão ser substituídos por outro tipo de saudação que garanta a distância recomendada de, pelo menos, 2 metros.
Ginásios, cinemas e centros comerciais
De acordo com as orientações das autoridades, os ginásios devem controlar os acessos às instalações, evitar filas de espera para aulas e privilegiar marcações online para treinos e aulas. Para além disso, entre cada aula, os espaços devem ser arejados e ventilados durante pelo menos 20 minutos e os equipamentos higienizados, e as mãos de funcionários e utilizadores devem ser sempre desinfectadas à entrada e saída das instalações.
No que se refere ao alegado e polémico uso de máscara durante a prática de exercício físico, o documento estabelece que é obrigatório o uso de máscara, na entrada e saída das instalações. Dispensa da obrigatoriedade do uso de máscara durante a realização de exercício físico. Mas um ponto negativo para os frequentadores destes locais é que os balneários deverão continuar fechados.
Nos cinemas, a DGS refere que deve haver um lugar livre entre espectadores que não sejam coabitantes, sendo a fila anterior e seguinte com ocupação de lugares desencontrados e o uso de máscara é obrigatório para o público. Ou seja não faltarão super-heróis no cinema.
Para os centros comerciais, a excepção neste caso são os centros daa reabertura da Área Metropolitana de Lisboa que devido aos novos surtos de COVID-19, bem como as lojas do cidadão, as feiras e lojas com mais de 400 metros quadrados que vão permanecer encerradas até 4 de junho.
Abertura da época balnear
A tão esperada abertura das praias também está prestes a acontecer, com definição de lotação máxima e sabendo como nós tugas gostamos de não obedecer ao instituído veremos como tudo isto corre.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA), recomenda que cada pessoa utilize uma área de 8,5 metros quadrados na praia, de modo a respeitar a distância de segurança entre outros frequentadores do areal.
Mas se o São Pedro não ajudar, gostava de saber como isto será fiscalizado.