Ah Ah Ah!!

Este é daquelas expressões famosas que fica na História recente do país. Como se sabe, quem a proferiu foi o Sr. Joe Berardo, que actualmente está na crista da onda devido à sua detenção e pela suspeita do seu envolvimento (bem como o seu filho e o seu advogado) em alguns crimes.

O que acho piada, é que muita gente que hoje em dia critica este empresário, eram aqueles que lhe davam condecorações, elogios e que lhe prestavam quase vassalagem.

Como é que alguém chega ao ponto de dever 1000 milhões de euros à banca sem dar garantias realistas? Se eu dever mil euros ao meu banco em bom português, estou lixado, mas num caso destes em que este senhor compra acções e as dá como garantia está tudo bem? Sinceramente se isto tivesse acontecido numa área em que o Zé Povinho não tivesse que entrar pela madeira dentro para compensar as perdas que estes chico-espertos (e nisto estão englobados aqueles «doutores» que autorizaram este negócio) até nem era muito grave, mas o grande problema é que isto sobra sempre para o mesmo, que é o contribuinte.

Se este fosse um caso raro, era grave, mas até se poderia compreender, mas o que é pior, é que em Portugal é isto acontecer desde o tempo de D. Afonso Henriques.

Nós que já fomos uma super potência do mundo Ocidental em que as riquezas eram imensas, estamos sempre com uma mão à frente e a outra atrás porque desvios, roubos e enriquecimentos ilícitos são daquelas coisas que estão nos genes de muitos tugas.

Isto é daquelas situações que das duas uma, ou vai continuar até um dia em que isto estoure ou estejamos com o país vendido a chineses e espanhóis (que já não falta muito), ou então que um dia apareça um governante que faça uma limpeza geral a esta sujidade toda. Se isto acontecer, convém ter aqueles aspiradores de ultima geração, vassoura, esfregona, pano do pó e muito mais e mesmo assim acho que não chega.

Olá.

É já a partir de hoje, que os restaurantes com serviço de take-away estão obrigados a aceitar os recipientes que os clientes levem consigo para colocar a comida que vão adquirir. Esta alteração consta na mesma lei que limita a utilização de utensílios de uso único e que entra hoje em vigor.

No artigo (25.º-B) entretanto publicado é referido que os estabelecimentos que forneçam refeições prontas a consumir em regime de pronto a comer e levar são obrigados a aceitar que os seus clientes utilizem os seus próprios recipientes, devendo comunicar de forma clara essa possibilidade fornecendo a informação necessária. Claro que em Portugal, muitos vão fazer ouvidos de mercador.

Sendo assim, qualquer pessoa que leve, por exemplo uma caixa, um tupperware ou uma embalagem equivalente ou marmita de casa, poderá entregá-la ao funcionário do restaurante que será obrigado a aceitá-la para lá colocar a comida.

Uma medida que também muitos farão de conta é que passa a ser obrigatório manter à disposição dos clientes um recipiente com água da torneira e copos higienizados para consumo no local, de forma gratuita ou a um custo inferior ao da água embalada disponibilizada pelos estabelecimentos. E numa altura de Verão, parece que estou a ver os bares junto à praia a fazer mesmo isso. Ou não!

Em relação ao transporte da comida, os estabelecimentos não se podem esquecer que todos os sacos passarão a ter um custo, uma vez que fica proibida a disponibilização gratuita de sacos com ou sem pega, incluindo bolsas e cartuchos, feitos de qualquer material. Isto será daquelas coisas que especialmente ao início dará azo a alguma polémica.