Boas.
Mais um ano que findou e mais um ano em que a Covid tomou conta da nossa vida. Seja qual for o tema, tudo acaba nesta pandemia e se tudo isto até estivesse em vias de resolução não era muito mau, mas na verdade este é um assunto que ainda não está na curva descendente. Ou porque todos os dias são quebrados recordes no que diz respeito às infecções, ou porque temos filas para testes em que temos pessoas quatro ou cinco horas à espera para enfiar o cotonete no nariz.
Agora temos em discussão o número de dias de isolamento, daqui a uns dias temos a discussão do regresso (ou não) às escolas, mas enquanto tudo isto não for discutido seriamente entre todas as partes, então teremos a discussão por mais uns tempos.
O que falta acima de tudo é fazer as coisas no seu devido tempo, ou então isto continuará por mais meses.
Eu sei que muitas vezes as instituições falham, mas esta pandemia (e continua a ser uma pandemia) tem que ser combatida acima de tudo por cada um de nós, até porque as instituições são falíveis.
E este é um dos aspectos que constatei por mim próprio. Agora nesta altura de festas, a escola da minha filha teve conhecimento, que uma criança da mesma turma estava infectada e o que fez a escola? Realmente informou todos os pais que teriam que ir fazer um teste ao Hospital com as suas crianças, o «problemazinho» é que os pais foram informados passados seis dias da escola saber.
E se nesse espaço temporal mais contaminações existissem e que alguma tivesse um desfecho trágico, como seria?
Sempre fomos conhecidos pelo país do desenrasca, mas está na altura de começar a mudar de rumo, se realmente queremos que isto vá para a frente! Estamos em 2022, mas às vezes parece que estamos em mil novecentos e carqueja.