A canalha e a loucura
Olá.
Hoje venho aqui trazer umas linhas sobre o comportamento infantil que se repercute no comportamento adulto.
Embora por vezes eu diga que não, a minha Maria tem uma paciência de santa com a minha pimpolha. Se ela diz não, a pequenita diz sim. Se ela diz não se faz, a pimpolha então faz. Se ela vai adormecer a pimpolha, eu passado duas horas ainda estou a ouvir a pequena terrorista a saltar. Se ela dá de comer, então a pequena faz fitas e por aí fora.
Eu sei que nós homens, dizemos sempre que connosco a canalha é que se porta bem. E até muitas vezes é verdade, mas quantas vezes é que somos nós a fazer as coisas? Isto faz-me lembrar os homens que dizem que adoram cozinhar. Eu também adoro porque enquanto eu faço uma ou duas vezes a comidinha, a Maria faz setenta ou oitenta vezes!
A minha pequenita tem as cunhas cortadas por mim em 90% das vezes. Dou-lhe banho imensas vezes e a verdade seja dita, é que ela pouco ou nada reclama, mas claro que reconheço que as mulheres estão numa larga maioria do tempo com as nossas crianças e isto é como tudo, o saco vai enchendo com tudo (crianças; vida particular; trânsito; trabalho…) que um dia rebenta. E para o mesmo não encher tanto, cabe a nós, homens ajudar um pouco. Como não podia deixar de ser não escrevi companheiro em coisas que enchem o saco porque sou um santo. Hihihihi!!
Mas por norma as crianças quando são chamadas à atenção dizem que sim, mas passados cinco minutos a cabecita fica outra vez vazia. Cabe a nós adultos (embora por vezes a Maria diga que eu pareço a canalha, o que é uma falsidade) ensinar e reensinar as nossas crianças. Dizer que sim é extremamente fácil, o não é que é mais complicado e aí um casal tem que agir em conjunto.