As mães são umas santas
Hoje lembrei-me de colocar aqui um artigo sobre bebés e especialmente dedicado à minha Maria, já que ela está farta de dizer que daqui a uns tempos, durante a noite ela adorava andar sempre a pé com a nossa bebé.
Pronto; não me lembro de ela dizer isto, mas de certeza que já deve ter pensado.
Para começar, pode-se começar a dizer adeus às noites em que conseguia dormir, embora na altura da gravidez isso já é uma espécie em vias de extinção. O bebé fofinho que brevemente chegará até pode não chorar muito nem ter os sonos trocados, mas vai sempre acordar de três em três horas para ser alimentado – invariavelmente( e por aconselhamento médico, digo eu) pela mãe. E o processo levará o seu tempo. Mas aí a mãe (e friso essa palavra, MÃE) tem duas opções: ou devolve o bebé ao berço depois de cada meio litro de leite, arroto e fraldinha; ou se rende ao cansaço e deixa que ele durma entre o pai e a mãe ( o que é bom porque o pai dorme muito quietinho! Seja como for, não se vai conseguir descansar decentemente. Ou porque se vai levantar a cada suspiro do pequeno - e pôr-lhe espelhos à frente da boca, para ver se respira bem, ou porque vai ter pesadelos horríveis e acordar aos gritos a pensar que o está a esmagar. Com o tempo a coisa não melhorará para os adultos: porque dormir com os pais é o melhor do mundo. E toda a gente sabe que se há alguém que cai da cama por falta de espaço, esse alguém é a mãe. E isso é daquelas coisas que está comprovada cientificamente. Não fui eu que pensei nisso. Mas é tão bom tudo isto.