Crianças e comportamento
Olá.
Que vocês estejam bem aí por esses lados. Hoje li um artigo curioso que falava em como melhorar o nosso desempenho enquanto pais. E como não gosto de guardar tudo para mim decidi trazer aqui algumas ideias chave do que li:
O mesmo artigo falava em sete conselhos para ser um melhores pais
Educar uma criança não é, de facto, uma tarefa fácil. Por muito lindos que sejam os livros teóricos sobre o tema e sobre o comportamento dos pimpolhos, a prática fica quase sempre aquém do que vem escrito em obras que mais parecem manuais de instrução de seres humanos com menos de 15 anos. E nunca esquecer que uma criança é um ser humano e como é normal, cada pessoa tem um comportamento diferente de outra.
Apesar dos conhecimentos que se adquirem por teoria serem sempre uma ajuda bastante prática – quanto mais não seja para detectar erros -, a verdade é que a boa educação de uma criança depende, claro, da criança em si, mas também dos seus progenitores e da forma como se vêm a si mesmos. Ser um bom pai ou uma boa mãe é algo difícil de definir, mas a base é uma certeza.
E tudo começa com o auto-conhecimento. Os pais devem conhecer-se a si mesmos, refletir sobre os seus actos e sobre os próprios pensamentos, pois só assim é possível decifrar alguns comportamentos padrão das crianças, encontrando a melhor forma de os solucionar. E nós enquanto adultos não somos também «donos» de toda a sabedoria.
Ternura, é daquelas coisas que qualquer pai deve dar a um filho. E ter muito cuidado com aquela coisa de compararem o comportamento dos seus filhos com o de outras crianças. E ter atenção às altas expectativas que pomos em relação aos garotos. Não esquecer que uma criança deve ser criança e não um adulto em miniatura.
Ser um bom pai e uma boa mãe requer ainda dar tempo ao tempo e, em particular, dar tempo à criança, priorizando os momentos em conjunto e em família, em prol de qualquer situação de isolamento à boleia de um dispositivo móvel. Mas se importa passar mais tempo em família, importa também dar mais atenção à mesma, incluindo-se aqui às confusas e constantes conversas que as crianças têm. Conversar diariamente com a criança e falar como foi o seu dia no infantário ou na escola é daquelas pequenas coisas que por vezes tem muito significado.
O positivismo deve ser sempre a palavra de ordem dentro e fora de casa, cabendo aos pais estimular o lado mais optimista das crianças, não rejeitando – nem desvalorizando – a tristeza e a irritação que os miúdos podem sentir, porque eles são pessoas. O ideal é fazer do optimismo o ponto de actuação e dar a devida importância ao pessimismo e à tristeza, mostrando à criança que são sentimentos necessários para o seu desenvolvimento pessoal e social.
Por fim, mas não menos importante, é que os pais devem ensinar as crianças a serem resilientes, isto é, a valorizarem as adversidades e a procurarem a melhor forma de as ultrapassar. A aprendizagem é fundamental e depende, muitas vezes, dos exemplos dados pelos pais no dia-a-dia. Por vezes só se dá valor a algo positivo, quando nos acontece algo que nos deixou uma marca negativa.