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marianagugudada

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

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marianagugudada

23
Set19

cyberbullying, esse palavrão

jl

cyberbullying.jpgBoas.

Agora que a escola começou, nós enquanto pais já esperamos estar mais tranquilos (depois de termos sempre aquela dúvida de não estar tudo normal) já que em principio as nossas crianças já estarão mais adaptadas. E se a verdade não é aquilo que nós pensamos?

Até porque o regresso às aulas traz sempre preocupações aos encarregados de educação e uma delas e que é muito preocupante é o cyberbullying.

Hoje em dia e com as novas tecnologias, uma criança alvo de cyberbullying pode estar sujeita a episódios de humilhação pública, ameaças, perseguição ou até de roubos de identidade, o que levar a vítima a um estado de desespero ou, em casos mais drásticos, ao suicídio. Hoje em dia este problema tem vindo a aumentar ao ponto de um estudo nos Estados Unidos ter concluído que quase 60% dos adolescentes já ter sido alvo deste tipo de problema. E falo de 60%!!

Como em tudo que se passa na sociedade, o nosso país não escapa ao problema, mas há alguns métodos a que nós, os encarregados de educação podem recorrer para identificar e combater o cyberbullying.

Procure sinais de perigo

A maioria das crianças e dos adolescentes não reporta episódios de cyberbullying de que tenham sido vítimas. Ou porque não tem confiança nos seus pais ou até por vergonha. Mas os encarregados de educação podem estar atentos a alguns sinais que podem apontar para problemas.

A sua criança aparenta estar triste, zangada ou chateada quando usa a internet? Evita socializar ou torna-se esquiva enquanto acede à internet e um adulto está por perto, mesmo que seja você enquanto Pai? A sua criança está permanentemente na Net, ou as suas notas na escola mudaram radicalmente? Todos estas condicionantes podem apontar para a existência de problemas.

Enquanto encarregados de educação temos que monitorizar a actividade da criança na internet. Alguns dos comentários e mensagens de ódio relacionados com este problema podem estar visíveis para todos. E deve ainda procurar conhecer, pelo menos em linhas gerais, as aplicações mais usadas pelo seu educando: Snapchat; Ask.FM; Twitter; o Facebook e outras mais.

Se vir algo fora do normal, é recomendável que faça capturas de ecrã dos comentários e mensagens de ódio, para que mantenha registo do que está a acontecer. Inclua também o nome do site ou da aplicação em causa, assim como o nome e imagem de perfil da conta que está a perpetrar o assédio.

Estes registos poderão servir para duas coisas. Por um lado, deve reportar a situação na própria aplicação usada. As plataformas mais populares no nosso país, como o Facebook e o Twitter, têm mecanismos que permitem a qualquer pessoa efectuar uma denúncia. Por outro lado, deve usar estes registos para fundamentar uma denúncia na escola da vítima, caso este acontecimento ocorra em contexto escolar.

Aproveite ainda para bloquear as contas ou números de telefone na origem das mensagens de ódio.

Fale com a sua criança que é a vítima!

Deverá ter sempre uma conversa com a criança, no sentido de lhe explicar o que é o cyberbullying, como identificar um e como proceder. Deve incentivá-la a contar sempre a um adulto da confiança, bem como a não alimentar e a não participar na discussão, no sentido de evitar a escalada da mesma. No caso de ameaças físicas, reporte a situação às autoridades competentes para a situação não alastrar.

Sobretudo, deve prestar algum tipo de apoio psicológico à criança. Explique que não é culpa dela. E como este flagelo pode ter graves implicações a longo prazo, pondere procurar ajuda psicológica profissional. Mas ajuda a criança e não a trate como alguém incapaz de lidar com a Vida.

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