Deixar de fumar = cuidado com o que se come
Boas.
Há mais de uma dúzia de anos que o vício de fumar acabou. Sinceramente nunca fui grande fumador, mas uma coisa que notei e que pelos vistos é um mal geral é que a barriguita cresce mais um pouco. E hoje vi um artigo que falava precisamente sobre isso. Cá vai então:
9 truques para evitar a barriga cresça. Claro que às senhoras que pretendam engravidar não é aplicada esta frase.
O desafio de deixar de fumar já é suficientemente difícil para que tenhamos que lidar com efeitos secundários. No entanto, eles são reais e embora não sejam tão prejudiciais quanto o tabaco, é preciso ter atenção aos possíveis problemas que o fim do vício pode trazer. Um dos efeitos mais imediatos é um aumento do apetite e, consequentemente, o aumento dos números na balança.
Segundo os nutricionistas, quando se deixa de fumar, muitas pessoas tendem a comer mais e por consequência, a aumentar o peso. De facto, a média de ganho de peso após a cessação tabágica é de cinco quilos após um ano e a justificação é simples.
“O tabaco altera o paladar e olfacto e comer torna-se muito mais prazeroso, por isso tendemos a comer mais e, sobretudo, alimentos ricos em gordura e açúcar. Não só porque estes alimentos passam a saber melhor mas também porque ativam no nosso cérebro o mecanismo de recompensa e conferem uma sensação de prazer imediato. E assim é colmatada a falta da nicotina. Vai-se a nicotina e vem a barriguinha.
Antes que acenda um cigarrinho para combater essa barriguita, deixo aqui alguns conselhos:
Acrescente uma fonte de proteína logo pela manhã. Pode começar pelos ovos. "Estudos indicam que as pessoas que comem um pequeno-almoço rico em calorias ingerem até menos 135 calorias por dia”.
Sempre que sentir vontade de comer, experimente beber primeiro um copo de água. Eu sei que está a pensar em beber muitos copos de água, mas calma que isso vai lá. Ou então não!
Troque os cereais refinados por cereais integrais, já que são mais ricos em fibra, o que contribui para um aumento da saciedade. Claro que tem que ter cuidado porque se colocar cereais integrais cheios de chocolate lá se vai o positivo.
Apostar em alimentos ricos em magnésio pode ajudar a acabar com a vontade de comer chocolates. De que alimentos falamos? É fáci: “Banana, sementes de abóbora, espinafres, sementes de sésamo e quinoa, tudo alimentos ricos neste mineral”. Claro que isto das sementes nos faz lembrar dos papagaios, mas temos que fazer sacrifícios. Piu!
Tenha sempre à mão frutos secos, já que estes são ricos em gordura e ajudam-nos a manter saciados ao longo do dia. Mas ter em atenção que não deve comer mais de 30 gramas por dia.
Palitos de vegetais também são uma boa opção para se comer entre refeições já que são ricos em água e fibra e pobres em calorias. Claro que no trabalho nem sempre isto é possível mas tente ao máximo evitar de is buscar um bolinho ou um chocolatinho para enganar o estômago.
Ovos, leite e derivados, carnes magras e peixes são alimentos que deverá comer. Mas porquê? A culpa é dos seus níveis altos de triptofano, um percursor de serotonina (neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem estar).
Coma alimentos ricos em crómio (frutos secos, carne, levedura de cerveja, cereais integrais, aveia, brócolos, feijão verde, espinafre, cogumelos), já que este mineral ajuda a regularizar os níveis de açúcar no sangue. Ter em atenção à cerveja porque se beber muita, um rico crómio fica você.
Quanto à fruta, o melhor é comer com casca, sempre que possível, mas não deve ultrapassar as duas ou três peças por dia. E nada de exagerar no tamanho. Isto da casca é sempre subjectivo porque comer laranja com casca não deve ser nada agradável e já nem falo de um coco.