Dinheiro a rodos
Olá.
Daqui a uns dias; Portugal e mais concretamente a cidade do Porto vai ser palco do mais importante jogo de futebol entre os clubes do velho continente. Como se sabe para além do prestígio, isto também do ponto de vista económico é um evento que não se deve menosprezar. É claro que para a Cidade Invicta estes milhões que vão andar na órbita de economia local sejam muito importantes, mas para outros são quase meros trocos.
E um desses casos é o senhor Mansour bin Zayed al Nayan que é o dono do clube inglês Manchester City.
Pois bem, este simpático senhor vai pagar as despesas de viagem dos adeptos que se desloquem ao Porto para assistir à final da Liga dos Campeões de futebol, frente ao Chelsea.
O clube inglês referiu através de um comunicado que o xeque, consciente da forma como a pandemia de covid-19 tem afectado financeiramente os seus adeptos (que serão cerca de 6000), que terão de custear os testes de despiste do novo coronavírus, entendeu que deveria apoiar, pagando as viagens.
Segundo vários levantamentos, este cavalheiro tem uma fortuna estimada em mais de 26,7 mil milhões de euros.
Com certeza que os adeptos do clube inglês que virão a Portugal concordam com esta medida e agora com certeza que os adeptos do Chelsea devem estar à espera para saber o que o Sr. Roman Abramovich vai fazer para responder a este evento.
Eu sei que eles são donos do seu dinheiro e com ele fazem o que quiserem, mas ver notícias destas numa semana em que se vê chegar às praias de Ceuta milhares de pessoas que fogem da miséria em África, deixa muitas pessoas no mínimo desconfortáveis.