Dinheiro bem empregue
Olá.
Quando vejo alguma coisa que acho que devo «bater» nos políticos, cá estou eu, mas quando acho que devo elogiar também o faço. E é precisamente sobre isso que aqui escrevo.
E isto fica a dever-se ao facto de a partir de agora os pais que tenham que faltar ao trabalho para ficar em casa com filhos doentes, passarem a ser pagos na totalidade.
As baixas médicas para assistência a filhos em caso de doença ou acidente vão ser pagas a 100%, a partir da entrada em vigor do novo Orçamento do Estado e quem deu esta garantia foi a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Até agora, as baixas por assistência aos filhos eram pagas a 65% pela Segurança Social, sendo que os pais podem dar 30 faltas anuais por cada filho, enteado ou filho adoptado menor de 12 anos. Estas ausências são consideradas justificadas pela entidade patronal, havendo o respetivo desconto no salário dos dias em causa, sendo, no entanto, possível receber um subsídio da Segurança Social, para o qual é necessário apresentar a declaração médica a comprovar a necessidade de assistência. É esta prestação social que passa a poder ser paga a 100%.
Para além deste aumento da comparticipação, as novas medidas de natalidade contemplam também o alargamento da licença obrigatória por parte do pai após o nascimento dos 15 para os 20 dias.
A ministra referiu que a partir do último trimestre deste ano todas as famílias com dois ou mais filhos até aos 3 anos vão passar a receber um cheque para ajudar com as despesas da creche, seja ela privada ou pública. O valor está, no entanto, ainda por determinar.
Isto é daquelas coisas que só tem que haver fiscalização para ver que tudo está correcto, porque como medida é completamente acertada.