Dor inultrapassável
Olá.
Hoje ao ler o que andava por aí nos sites noticiosos deparei-me com uma peça que retractava o espirito que estava na cabeça do futebolista Cafú.
Na referida peça era feito um relato emocionado à revista Veja sobre o dia em que o ex-jogador fala sobre a morte do filho.
Estes factos ocorreram no passado dia 4 quando Cafú e o seu filho Danilo estavam na mesma equipa de um jogo de futebol de brincadeira. Num intervalo, enquanto o filho saiu, o pai continuou a jogar, mas passado uns minutos o mesmo reparou num tumulto fora do campo. Por curiosidade, o mesmo foi ver o que estava a acontecer e deparou-se com o filho a sofrer convulsões.
Como é lógico, o mesmo entrou em pânico já que o filho tinha um histórico cardíaco delicado. Como os bombeiros iriam demorar cerca de dez minutos a chegar, Cafú pegou no seu filho levando no seu carro para o hospital.
Chegando aí o estado do seu filho estava bem pior, sendo que os médicos tentaram reanimá-lo de muitas formas. Depois de meia hora, um médico chamou-o, sendo que o futebolista disse então: “doutor, não precisa dizer nada. Estou a ver que ele não responde.”
O craque refere ainda que:"Enterrar um filho foge do contexto geral, de tudo o que você sente ao longo da vida. A cada cinco dias vou ao cemitério visitar o túmulo. Não assimilei o que aconteceu. Ainda não tive coragem de entrar no quarto dele. Nunca mais pisei o campo onde aconteceu a convulsão. Não sei como descrever a sensação de atirar terra sobre o caixão de um filho, sabendo que ele não vai voltar. A morte de um filho acompanha um pai e uma mãe para o resto da vida."
Isto é daquelas coisas completamente inimagináveis para qualquer Pai, mas ao ler isto faz com que fique ansioso por chegar e abraçar fortemente a minha Pimpolha.