E o assalto continua!
Boas.
A tragédia na Ucrânia parece que não tem meio de parar e pelos vistos está a agravar-se a cada dia que passa. E com tudo isto os países que estão longe do conflito, ficam mais desligados e a perder a ligação (infelizmente nos dias de hoje é quase tudo de consumo imediato) deste tema, mas não inteiramente desligados. Para além da tragédia que é a questão humanitária (que é basicamente indescritível como em qualquer Guerra, mas desta vez «pior», porque acontece à nossa porta) que nos faz chegar imagens que as novas gerações não lhes passaria pela cabeça verem, isto está a fazer tremer os governos da maioria dos países devido à parte económica. Isto acontece porque para além da Guerra em si (que está literalmente a fazer desaparecer um país quer em termos físicos, quer em termos morais), isto está a ter um grande impacto na parte económica onde todos os cidadãos (especialmente aqueles com mais baixos rendimentos) estão a sofrer o impacto. E nisto todos nós temos que nos mentalizar que ninguém ficará de fora desta questão.
E neste aspecto uma coisa que todos estão a notar, é o aumento brutal do preço dos combustíveis. Ter a gasolina 95 a mais de 2 euros, é algo de assustador para todos, mas ao que se vai ouvindo por especialistas, economistas e analistas de mercados económicos, parece o princípio de algo muito mau que ainda virá.
Claro que as gasolineiras dizem que tudo isto se fica a dever à escassez de petróleo e o preço deste produto estar a mais de 120 dólares e até poderão ter alguma razão. Mas uma coisa que me intriga é que em 2020 tínhamos a gasolina quase a 1, 40€ e o petróleo a pouco mais de 25 dólares. Ou seja se agora já ganham dinheiro e não é assim tão pouco, nessa altura quem fosse abastecer, pegava na pistola da bomba, mas quem era assaltado era o condutor, porque isso basicamente era um roubo.
Para além da culpa que as gasolineiras têm nesta questão, o outro culpado é o Governo (no plural já que neste aspecto, o ensinamento parece que foi o mesmo) que basicamente olham para os condutores como contribuintes puros e duros para a nossa sociedade.
Isto acontece num país que as alternativas são muito poucas (transportes públicos, meios alternativos como bicicletas ou carros elétricos que ainda custam os olhos da cara), mas quando a concorrência apertar aí teremos o ministério das Finanças a inventar mais um imposto.
Hoje em dia ter um carro elétrico é quase um luxo devido ao preço pornográfico que é praticado pelas marcas e a autonomia também não é nada de pasmar. Outra questão são os carregamentos que ainda não existem assim tantos postos e o preço dos mesmos que hoje em dia não são assim tão baratos.
Acima de tudo (e não só pela situação que vivemos) temos que tentar arranjar soluções como a partilha do carro!