Esta catraia é uma santa
Olá.
Hoje não tenho um tema específico para este artigo. Acima de tudo venho aqui deixar um enorme beijo e agradecimento a todas as mães. E lembrei-me mais disto porque ao olhar para a minha pimpolha que passou agora os três anos vejo que quando as crianças nascem vêm com um propósito a este Mundo que é o testar a paciência das suas mãezinhas. Desde que acorda que a minha pimpolha não para dois minutos e isto não é uma figura de retórica, é mesmo assim. Desde o pequeno-almoço, que é aquela altura do dia em que se transforma a cozinha num sítio que parece saído do Querido dei uma volta à Cozinha, até ao fim do dia que esta pimpolha não para.
Por vezes ela muda de divisão e vai para a sala, mas para não importunar a mãe ela só vai para aí depois de estar tudo arrumado. Claro que depois é preciso ter cuidado ao sentar-me no sofá, isto para não me sentar em cima em cima do ferro de engomar ou do Tituxo. O que tem de bom em ter miúdos em casa é que a decoração tem que mudar um pouco. Por exemplo o estilo minimalista, dizem que vem do Norte da Europa, mas não, esse estilo foi inventado por alguém que tinha miúdos em casa e ou tirava todos os bonecos e bibelôs de cima dos armários ou então o Diabrete lá de casa dava cabo de tudo.
Muito raramente lá vai para ao quarto, mas aí é mais sossegada não ser quando na gaveta dos meus boxers tenho umas cuecas da Patrulha Pata para vestir.
Mas às vezes ela com o cansaço (que punha qualquer coelho da Duracell a deitar fumo) lá adormece na nossa cama e mesmo nesses momentos é um Amor de Catraia (como dizia a minha avó) desde ocupar a nossa em 90% da largura, até nos enfiar um pé dentro da orelha.