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marianagugudada

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

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marianagugudada

02
Jan18

Gripe 2018

jl

gripe.jpgOlá. Atcimmmm!

Hoje venho aqui deixar um artigo que nos fala dessa malandra (e não é da nossa sogra) que é a gripe. Cá vai então:

6 coisas que se deve saber sobre a gripe

Nos meses mais frios como é agora o caso, a frase “acho que estou a chocar uma gripe” ocupa um lugar cimeiro nas mais ouvidas. Mas, afinal, o que é isso da gripe? Como se apanha? E como é que a que a vacina pode ajudar?

  1. Não existe apenas um tipo de vírus

Os vírus da gripe, ou vírus influenza, dividem-se em três tipos: A, B e C, sendo este último menos frequente mas também menos perigoso. São os vírus do tipo A que causam as epidemias e pandemias, e são considerados os potencialmente mais prejudiciais à nossa saúde. Têm sido transmitidos entre humanos e animais, como acontece, por exemplo, no caso da gripe suína (H1N1) ou das aves (H5N1). O vírus do tipo B é estável, com reduzida capacidade de mutação e infeta principalmente os humanos. Durante o inverno de 2016/2017, a circulação do vírus da gripe foi detetada em circulação com outros vírus respiratórios, tendo sido o tipo A (H3) o vírus predominante, tal como observado nos restantes países europeus. Quem escolhe estes nomes para estes vírus, H1N1; H5N1; H3. Isto parecem os nomes dos Robots da Guerra das Estrelas!

  1. A gripe não é uma constipação

Se de cada vez que alguém dissesse que está com gripe estivesse, de realmente, com gripe, esta seria uma epidemia de proporções catastróficas. As constipações ou alergias que podem provocar sintomas semelhantes à gripe – corrimento nasal, espirros, febre baixa, mal-estar ou dor de cabeça – não devem ser confundidas com esta. A gripe é uma infeção das vias respiratórias de início súbito e sintomas de maior intensidade, como febre alta, mialgias, tosse, mal-estar ou dores de cabeça, provocada pelo vírus influenza; pode resultar em situações clínicas variadas: da infeção assintomática à pneumonia vírica, podendo, em certos casos, evoluir para uma patologia fatal, sendo que por isso não se pode nem se deve facilitar.

  1. A gripe mata dez vezes mais do que os acidentes de viação

Todos os anos, a nível mundial, o vírus atinge em média 5 a 10% dos adultos e 20 a 30% das nossas crianças. Na época de gripe de 2016-2017 estima-se que, em Portugal, cerca de 4500 mortes estejam associadas à epidemia de gripe sazonal. Esse cálculo é feito pelo número de mortes registadas em excesso em relação ao esperado durante esses meses. Por comparação, em 2016 morreram em Portugal 445 pessoas vítimas de acidente de viação. Ou seja, dez vezes menos do que as atribuídas à gripe. Este número é assustador e muito pouco falado!

  1. A vacinação é a melhor forma de prevenção

A gripe transmite-se principalmente por aerossóis que se formam na tosse e espirro. Há comportamentos que minimizam as hipóteses de apanhar gripe: beber muita água (ou muitos cassos que vejo de vodka e de cerveja), de modo a manter as mucosas hidratadas, evitar ambientes secos e espaços fechados (vou dizer isto à minha entidade patronal) com aglomeração de pessoas, manter a casa arejada e limpa (mas eu não posso fazer isto Maria porque ando aqui com uma dor nas costas) ou lavar e desinfetar com frequência as mãos. Mas a medida preventiva mais eficaz é mesmo a vacinação, que está fortemente recomendada para vários grupos de risco como: pessoas com mais de 60 anos, doentes crónicos ou com sistema imunitário debilitado, grávidas e profissionais de saúde que contactem com doentes.

  1. O frio é amigo da gripe e inimigo do sistema imunitário

A época da gripe acontece nos meses mais frios, durante o outono e o inverno. O frio também enfraquece o sistema imunitário, tornando-nos mais susceptíveis aos vírus que não conseguimos eliminar. 
E os da gripe, em concreto, dão-se melhor em condições de ar frio e seco, estando as epidemias geralmente relacionadas com quebras nos valores de humidade. Por exemplo em Inglaterra que está quase sempre a chover a Gripe está tramada.

  1. Há grupos de pessoas especialmente vulneráveis à doença

Comecemos pelos grupos etários: a gripe é responsável por uma morbilidade e mortalidade significativas nos adultos, em particular nos indivíduos com mais de 65 anos, pela imunosenescência do sistema imunitário. Esta vulnerabilidade, porém, não se resume apenas à idade. A gripe pode afetar especialmente pessoas que apresentem certas condições clínicas subjacentes, sobretudo doenças crónicas, do foro cardíaco, pulmonar, renal, hepático, doenças sanguíneas ou metabólicas (como a diabetes). Mas falando a sério, embora o tratamento seja fundamental, a prevenção activa é do que mais importante se pode fazer. E isso cabe a cada um de nós!

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