Lá piam fininho
Olá.
Depois de uns dias em que andei fugido aqui do blog (sim, porque eu também tenho férias) aqui estou eu de novo. E hoje trago aqui uma pequena peça que nos fala que uma conhecida marca de material médico que é a Philips, meteu literalmente o pé na poça.
Esta marca anunciou, no dia de ontem, que vai começar a reparar e substituir milhões de dispositivos respiratórios nos Estados Unidos da América (e em outros mercados) ainda este mês, de forma a eliminar potenciais riscos para a saúde humana.
A empresa da Holanda ou dos Países Baixos (é ao gosto de cada um) já recolheu quatro milhões de dispositivos respiratórios, já que parte desse material de que é composto estas máquinas é tóxico e pode mesmo provocar cancro.
No centro deste problema está o aparelho respiratório ‘DreamStation’, o qual é utilizado em hospitais e que a empresa já se comprometeu a reparar.
A Food and Drug Administration (FDA), o regulador norte-americano para a área da saúde, já concordou com esta operação.
Segundo a marca, a substituição de todos os aparelhos vendidos nos Estados Unidos vai demorar cerca de um ano e a empresa já colocou 500 milhões de euros de parte, para levar a cabo esta operação.
Depois desta notícia, as ações da Philips caíram 15% na bolsa norte-americana. E a terra do Tio Sam tem muitos defeitos, mas as empresas não brincam, aliás basta uma pessoa lembrar-se do caso Volkswagen para ver que lá as empresas podem ser muito apoiadas, mas se não respeitam as regras, as consequências são bem duras.
Aliás basta ver este caso, para ver que a Philips anunciou que iria intervir de imediato no mercado americano, enquanto que as coisas por aqui vão passando suavemente.