Olá.

Hoje ao ler um artigo que encontrei na Net e que falava sobre as crianças e os telemóveis, lembrei-me da minha infância e do Natal. Nessa peça era referido que 95% das crianças já têm o seu smartphone aos 10 anos de idade e que os seus progenitores preocupam-se com a utilização que as crianças fazem desse mesmo aparelho.

Eu sei perfeitamente que os tempos são outros e o consumismo que se vive é a prova disso mesmo, mas uma das lembranças que tenha mais na minha memória, foi uma das prendas que tive na minha infância (e que deveria ter 7 ou 8 anos) que foi uma mota da Policia que para além de andar de um lado para o outro, fazia uns barulhos de sirene que basicamente acordavam um morto. E como adorei aquela prenda que tive nas minhas mãos durante muitos anos até que o tempo se encarregou de a levar de mim. Isto foi uma maneira simpática de dizer que a mesma foi para o lixo.

Mas voltando ao tema das crianças de hoje, acho que todos estamos em entrar em paranóia com as nossas crianças, sendo que as queremos transformar em pequenos adultos cada vez mais cedo.

No estudo publicado era referido que as crianças abaixo dos 10 anos, cerca de 34% também já são possuidoras desse aparelho.

Outro aspecto curioso que me chamou a atenção foi o preço dos aparelhos onde o estudo indica que 3 em cada 4 pais gastaram até 200 euros na compra do telemóvel. Isto basicamente é o que se passa no resto da nossa vida, onde as aparências ainda contam muito.

Mas o que nós pais não nos podemos esquecer é que enquanto encarregados de educação e educadores temos que ter controlo sobre as nossas crianças e se não conseguirmos ceder à pressão de não dar um telefona ao nosso filho, então ao menos que usemos ferramentas de controlo parental.

O futuro deles passa muito pelas nossas mãos e não podemos fazer como Pilatos.