Mais saudável
Boas.
Como tenho andado a fazer turnos nocturnos as minhas horas de refeições andam meias xonés. E digo já que isto não é nada fácil, porque não haver horas para comer (entre outras coisas) desregula completamente o nosso corpo.
E se ando a tentar controlar o meu peso, então aí pior se torna, porque é se mais tentado a cometer o pecado da gula. E um dos casos que eu pecador me confesso, é de comer uma pizza de vez em quando. Mas afinal, a pizza é um alimento saudável ou não?
Porque sempre se ouviu falar que há aqueles alimentos claramente saudáveis e aqueles que são claramente prejudiciais à nossa saúde. E depois temos aqueles que oscilam entre os pratos da balança. E segundo o que tenho lido, a pizza é um deles.
Se é como eu, um amante de pizza, o melhor conselho tenho ouvido é de fazer a pizza em casa. Dessa forma, existe um maior controlo sobre os valores nutricionais da nossa refeição. Assim, é sempre possível saborear pizza de uma forma mais equilibrada e saudável.
Claro que tudo depende dos ingredientes que são colocados neste alimento, como a quantidade de queijo, por exemplo. Porém, alguns especialistas apontam benefícios na pizza em relação ao queijo que oferece cálcio, e em relação ao tomate que ajuda no combate a doenças devido ao licopeno. Além disso, a crosta de pizza feita com farinha de trigo integral é mais saudável do que a crosta branca regular, pois oferece grãos inteiros e mais fibra. E, se for fina, não acrescenta um grande aporte de hidratos de carbono.
E, se forem fatias finas cobertas com vegetais tendem a ter menor teor de calorias, gordura saturada e sódio.
Mas temos que ter em conta, que os ingredientes que se colocam na cobertura, podem afectar o valor nutricional da pizza. Bacon, chouriço, salsicha, queijo extra são alguns exemplos que podem aumentar as quantidades de gordura saturada, sódio e calorias. E a massa feita com farinha branca também não ajuda muito para a boa fama deste alimento.
Com uma vida que cada vez mais passa a correr, as pizzas congeladas podem ser, por vezes, um jantar conveniente, mas mesmo assim também podem variar em termos de ingredientes e valor nutricional. Por isso mesmo, é fundamental ler sempre os rótulos antes de comprar.
Basta estar com um grupo de crianças para se ver que estas estão a consumir sal em excesso, para aquilo deveria ser a sua ingestão diária. Estes alimentos provêm de várias fontes, mas são sobretudo de alimentos processados. E sabemos que nas faixas etárias mais baixas a fast-food é quase rainha, mas é um dos principais factores que fomentam a obesidade.
Acima de tudo temos que equilibrar a nossa alimentação. Uma pizza ou uma francesinha não é muito mau se for a excepção, mas se forem a regra poderemos ter um futuro bem complicado.