Mais vale ser, do que parecer
Olá.
Esta semana veio a terreiro um novo escândalo a nível financeiro. Foi baptizado com o nome de Pandora Papers e entre centenas de nomes estão três portugueses.
Os nomes em causa são Manuel Pinho, Nuno Morais Sarmento e Vitalino Canas.
Esta investigação revela que Nuno Morais Sarmento, atualmente vice-presidente do PSD, foi o beneficiário de uma companhia offshore registada nas Ilhas Virgens Britânicas que serviu para comprar uma escola de mergulho e um hotel em Moçambique; já Vitalino Canas teve uma procuração passada para actuar em nome de uma companhia, também registada nas Ilhas Virgens Britânicas, para abrir contas em Macau; e o sempre badalado Manuel Pinho era o beneficiário de três companhias offshore e transferiu o seu dinheiro para uma delas quando quis comprar um apartamento em Nova Iorque.
Esta investigação engloba 330 políticos e funcionários públicos, de 91 países e territórios, entre os quais Portugal.
Entre os nomes investigados estão o rei Abdallah II da Jordânia, os Presidentes de Ucrânia, Quénia e Equador, o primeiro-ministro da República Checa e mais de 130 bilionários de países como Rússia, Estados Unidos e Turquia, bem como celebridades, líderes religiosos, membros de famílias reais ou traficantes de droga e bandidos profissionais.
Como se sabe todos estes subterfúgios da chamada economia subterrânea beneficia os mais ricos e influentes, à custa de todos os outros e no caso das três pessoas ligadas a Portugal, convém os seus casos serem bem esclarecidos porque a nuvem negra irá pairar sobre os seus nomes.
O ter riqueza não é nada de mau, mau é quando isso acontece por meios sombrios.