O que é doce nunca amargou
Boas.
Que esteja tudo bem aí por esse lado. Estando nós no mês de Natal, esta é a altura por excelência de comer o docinho. E quem resiste a um chocolate? Pois, são mesmo poucos. E nesta fase do ano o chocolatinho é daquelas coisas que poucos de nós conseguem escapar. Por norma o produto que mais se consome nesta fase é o chocolate de leite. Ou se come o Pai Natal, ou as renas, ou a Mãe Natal (isto de comer a Mãe Natal era a brincar Maria e com o Pai Natal e as renas não tenho nada a ver com essa badalhoquices), mas que poucos escapam ao mundo do chocolate isso é verdade.
O problema é que quando muitas vezes se começa a pensar no mal que nos poderá fazer, por vezes se torce a orelha e por vezes começamos a ver o que não fará tão mal.
Até porque basta ir ao hipermercado para se ver que no meio de chocolates preto, de leite, branco, com fruta, licor, caramelo, bolachas, frutos secos o difícil será mesmo escolher.
Eu sei que muitas pessoas dizem que o amargo não é tão mau como os outros mas temos que perceber que o chocolate, independentemente do tipo, será sempre um alimento calórico por causa do açúcar e da gordura que apresenta. A principal diferença entre os três principais tipos de chocolate (preto, branco e de leite) reside na concentração de cacau que os mesmos têm: enquanto que o chocolate de leite fica a perder comparativamente ao preto, o branco nem sequer está nesta lista, já que não tem cacau na sua constituição.
A tabela que está no topo deste artigo apresenta os valores médios de gordura, açúcar e valor energético de diferentes marcas de chocolate preto, branco e de leite.
Esta tabela demonstra que, apesar de os chocolates com maior percentagem de cacau (preto e um dia destes tem que se mudar este nome por causa dos ofendidos do racismo) apresentarem teores de açúcar menores comparativamente ao chocolate de leite e branco, isso não quer dizer que são menos calóricos que estes.
Mas afinal, qual é o motivo de se dizer que o chocolate preto é o melhor para a saúde?
Isto deve-se ao facto da presença de diferentes compostos bons contidos no cacau, cuja concentração é maior no chocolate preto.
Mas existem factores na produção neste produto que dependem das percentagens de cacau nele presente, a sua origem, fermentação e o processo de fabrico.
Apesar do chocolate ser um alimento que não faz mal é como tudo na vida, vai muito da quantidade que se come, já que fornece simultaneamente uma quantidade bastante razoável de açúcar, gordura e, consequentemente, de calorias.
Este é um alimento que entrou no gosto dos humanos há mais de 5000 anos e parece que veio para ficar, mas como tudo na nossa vida temos que saber que existe conta, peso e medida. No caso da minha pimpolha e do meu sogro para além destas três condicionantes, também existem os armários fechados à chave.