Puuuuufffff!
Boas.
O pessoal nestes tempos tem estado mais em casa. E isso em bom português quer dizer que as pessoas estão a encher o bandulho. E a ginástica que hoje em dia se está a fazer, é aquela em que as pessoas se levantam do sofá para a cozinha e da cozinha para o quarto. Claro que não nos podemos esquecer da ida ao WC, porque isso é daquelas hipóteses que ninguém escapa. Mas antes de ir a esse local uma coisa que às vezes «ataca» o pessoal, é o que a minha filha chama de tracs. Mas o que pode originar os chamados pus e quais as soluções.
Convém começar por explicar o que é, afinal, este problema que é a flatulência. Isso está associado à presença de gases no tubo digestivo.
Quando se mastiga, nós engolimos ar e parte desse ar é expelido através da eructação (o chamado arroto) e outra parte segue pelo estômago até chegar, então, ao tubo digestivo. Ou seja, se for engolida uma grande quantidade de ar, isso irá gerar mais flatulência.
Mas afinal quais são os alimentos que nos podem fazer encher balões?
O caso exemplar são os feijões, mas couves, grão, repolho, couve-de-bruxelas, brócolos, espargos, ervilhas, cebola, fruta, sumos e produtos dietéticos “sem açúcar”, trigo, milho, cevada, leite e derivados lácteos são ingredientes normalmente associados ao surgimento de gases.
Comer, regularmente, alimentos de difícil digestão, como aqueles que são ricos em fibras, também pode ser um motivo em que a flatulência apareça de maneira mais intensa, assim como os antibióticos, a síndrome do cólon irritável bem como a má-absorção. E isto é bem mais complicado se aparecer à noite, já que o seu quarto poderá ficar com um ambiente meio anestesiado.
Sintomas
As consequências mais imediatas deste problema é a expulsão excessiva de gases pelo dito cujo. Porém, convém referir que a existência de gases a circular dentro do corpo também pode resultar em sintomas a dor abdominal.
Diagnóstico
Em casos mais severos, pode ser relevante proceder ao diagnóstico médico e perceber exactamente qual a origem deste problema, de modo a tentar solucioná-lo. Para isso, deve falar com o seu médico explicando esse problema para que lhe seja recomendado algum exame, se necessário. Lembre-se que a sua saúde está à frente das vergonhas que possa sentir.
Tratamento
Na maior parte dos casos, a resolução desta condição passa por fazer algumas alterações nos hábitos de vida e alimentares do indivíduo. Deve, sobretudo, tentar comer mais devagar, mastigar melhor e ser mais criterioso nos alimentos que ingere. Por norma, nós tugas temos medo que a comida saia a correr do prato, mas isso não acontece.
Evitar o leite e os produtos lácteos, certas frutas e vegetais e, ainda, outros alimentos indicados pelo médico podem ser formas de controlar este incómodo. Eliminar as bebidas gaseificadas da sua dieta diária é outro passo fundamental.
Prevenção
Acima de tudo, para evitar este desconforto deve fazer o mesmo que deve fazer se já o tiver, ou seja, comer melhor e mais devagar. Além disso, contrariar o sedentarismo é, também, uma medida central. Caminhar ou mexer-se 10 a 15 minutos entre as refeições, previne situações de enfartamento e flatulência. E agora com isto do confinamento é mais complicado de fazer isso, mas existem coisas como o ir despejar o lixo, o ajudar a arrumar entre outras coisas que ajudam as pessoas a mexer.
E digo uma coisa, quando o malandro sai, isso sim é uma sexta-feira santa!