Que cheirinho!!
Olá.
Já alguma vez acordaram com um hálito que mais parece que durante a noite estiveram a mastigar alho com cebola misturado com um gato morto? Se a resposta for negativa você está safo, mas se disse que sim o mais certo é a sua Miquelina dizer-lhe que o sofá da sala é muito bom para as suas costas. Mas a verdade seja dita, muitas vezes aquilo que se ouve falar do mau hálito não passam de mitos. Aqui vai uma pequena explicação:
"Será que tenho mau hálito?", é uma pergunta que provavelmente já lhe passou pela cabeça. Com um simples abrir de boca, aquela conversa importante ou aquele beijo de despedida podem ser eternamente arruinados. Mas o que causa realmente este problema?
Mito: temos a percepção do nosso mau hálito
Para perceber se estamos com mau hálito, é muito comum bafejar para as próprias mãos e respirar o ar pelo nariz. Mas não deixa de ser um método falível até porque a maior parte das pessoas não tem capacidade para reparar no seu próprio mau hálito já qu0e a pessoa está habituada ao seu próprio odor e, portanto, não nota a diferença.
A melhor forma de perceber se tem mau hálito continua a ser, para muitos, a menos agradável já que o melhor é sempre perguntar a outra pessoa.
Mito: mau hálito é sinónimo de problemas na sua boca
A halitose não está necessariamente associada a doenças na boca. A principal explicação para o fenómeno é, a libertação de gases sulfurados, que são gases formados através da decomposição alimentar pelas bactérias presentes na nossa boca. Os gases são tramados!!
Estas bactérias alojam-se principalmente na parte de trás da língua e mesmo que as pessoas tenham uma boa higiene oral e não tenham problemas de cáries ou gengivais, podem propiciar o aparecimento de mau hálito.
O mau hálito pode também estar associado a problemas gastrointestinais, mas vários especialistas afirmam que apenas 10-15% dos casos de halitose estão associados a problemas de estômago.
Mito: a halitose pode ser crónica
Algumas pessoas são mais predispostas a ter mau hálito que outras, mas existe sempre uma forma de o prevenir.
A melhor prevenção para o mau hálito é uma boa higiene oral - a escovagem após as refeições, o uso de fio dentário e o devido tratamento dos problemas da boca.
Como método complementar, existe também um utensílio que a maior parte das pessoas desconhece que diminui muito o mau hálito - o raspador de língua. O instrumento pode ser comprado na farmácia e utiliza-se antes de lavar os dentes. Raspa-se a parte de trás da língua de trás para a frente, de modo a remover as bactérias alojadas na zona. Atenção que se não tiver um raspador de língua, não utilize o raspador que habitualmente usa para a cenoura!
Mito: os elixires bucais tratam o mau hálito
Depende do elixir, dizem os especialistas, até porque a maioria dos elixires mascaram, mas não tratam o mau hálito.
Algumas soluções possuem clorohexidina, um antibacteriano bastante potente e com uma atividade prolongada usado no tratamento do mau hálito. Se a pessoa bochechar duas a três vezes por dia, pode passar o dia inteiro sem se preocupar com o mau hálito.
No entanto, a maior parte dos elixires tem outros componentes que não tratam, apenas mascaram a halitose. Apesar disso, o uso de elixir bucal é um elemento fundamental como parte de uma boa higiene oral.
Quando a Bela Adormecida foi beijada pelo príncipe, se ele tivesse mau hálito a coitadita ficava a dormir por mais uma temporada!