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marianagugudada

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

A vida não é feita por parcelas, é feita pelo todo

marianagugudada

29
Dez17

Sai uma torradinha sem estar torrada

jl

grelhados.jpgBoas.

Daqui a pouco é a hora de encher o bandulho e ir almoçar. Sinceramente não sei o que será a papa, mas hoje marchava bem uma carne grelhadinha. Umas fêveras ou um franguinho no churrasco já marchava mas bem passadinha porque sinceramente não sou adepto de sushi. Mas hoje venho aqui deixar um artigo que li, mas que sinceramente deve ter sido feito por alguém que não é apreciador de comida bem passada ou está contra o Trump apoiar as explorações de carvão na terra do Tio Sam. Se fosse aqui era a Terra do Tio Jaquim!! Vamos lá:

Pão, vegetais e carne muito bem passados também não fazem muito bem à saúde

O problema não está no carvão, mas nos compostos que se formam no processo de confeção a elevadas temperaturas

A gastronomia portuguesa conta com várias receitas confecionadas em carvão que são bastante apreciadas, mas a verdade é que parece que são pouco saudáveis. Não só para quem as confeciona – e que está exposto ao fumo proveniente do carvão (grande desculpa para colocar outros no grelhador), conhecido pelos efeitos negativos na saúde –, mas também para quem a come, que acaba por consumir partículas de carvão. É bom que os donos das churrasqueiras não leiam isto. Já se paga a carne, os molhos e os sacos plásticos, um dia destes vão cobrar pelas partículas que vão para casa!

Nos últimos anos, vários têm sido os alertas e estudos de especialistas na área da saúde e da alimentação que advertem para os perigos que podem advir do consumo de alguns alimentos demasiado confecionados, ao ponto de ficarem esturricados.

Em causa estão algumas substâncias químicas produzidas quando se cozinham produtos demasiado tempo. No caso dos alimentos com amido, pode formar-se a acrilamida, substância conhecida pelas suas propriedades cancerígenas. Não se forma em todos os alimentos, surgindo naqueles que têm concentrações altas de carboidratos e baixas de proteínas ao serem cozinhados a altas temperaturas. É o caso do pão e da batata, e daí a recomendação para não comer as partes queimadas das torradas. Quando pedir uma torrada e uma meia de leite e o pão vier torrado já sei que o empregado vai ter que se haver comigo, então servir acrilamida quando só pedi uma torradinha com manteiga!

Já no caso da carne, também será preciso cuidado com os churrascos. Grelhar carne a temperaturas muito elevadas leva à formação de substâncias como os amino-heterocíclicos, que também são associados a efeitos cancerígenos. Mas que raio? Não se pode comer nada hoje em dia que tudo provoca uma doença.

As evidências resultam sobretudo de estudos com animais, em que a exposição a este tipo de compostos foi associada a tumores da mama ou colon. O abuso de carnes fumadas também traz alguns riscos. Pensa-se que a região norte de Portugal tem tradicionalmente mais casos de morte por cancro do estômago devido à tradição dos enchidos e fumeiros. Só de ler isto já marchava uma fatia de presunto com um pãozinho tostadinho e um suminho.

Mas os alertas são habituais e o Reino Unido lançou no início deste ano uma campanha para alertar os consumidores para a necessidade de reduzir o consumo de acrilamida. A campanha “Go for Gold”, lançada pela Food Standards Agency, difundiu uma regra simples: na hora de ver se pão, batatas ou vegetais estão no ponto ou já cozinharam de mais, o tom dourado (o ideal) pode servir de orientação. Realmente tem razão porque ao preço que as coisas estão às vezes em vez de grelos ou alface parece que se está a comprar ouro.

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