Sempre a aprender
Boas.
Como se sabe no passado Domingo decorreram em Portugal as eleições presidenciais no nosso país. E estando eu de serviço numa mesa de voto, em primeiro lugar fico feliz que a abstenção não tenha sido tão elevada como aquilo que se pensava anteriormente. E falo da especialmente da minha mesa onde tivemos mais de 60% das pessoas inscritas a ir votar.
Depois aplaudo em parte a organização até porque em termos de pandemia ter um evento destes pronto a horas imagino que não seja fácil. Desde a protecção dos membros das mesas com gel, máscaras, luvas e viseiras isso não é fácil. Por outro lado refiro que darem instruções através dum livro com dezenas de páginas uma hora antes das urnas abrirem é daquelas coisas que só lembra ao dono da tipografia de onde saíram essas páginas. Hoje em dia ter e-mail é tão normal como ter telefone e sendo assim o que custava à Comissão Nacional de Eleições mandar os documentos para as pessoas atempadamente?
Outra coisa que refiro aqui, é que embora os membros das mesas sejam pagos (cerca de 50€ por treze ou catorze horas de trabalho), a verdade é que nem uma mísera garrafa de água é fornecida aos mesmos. Já nem falo por mim, mas ver pessoas com bastante idade em que nem um simples pacote de leite é-lhes fornecido, faz com que seja fácil de ver o motivo que a maioria das pessoas mostre cada vez mais o desagrado e que leve a ponderar em futuras participações.
A democracia é feita por pessoas e para todas as pessoas e será bom que aqueles que têm o poder nunca se esqueçam que o mesmo é provisório.