Sociedade em ruptura
Boas.
Que esteja tudo bem aí desse lado. Hoje apesar dos incêndios não terem parado, o ar em redor do Porto parece que está mais respirável. E ao ler as notícias de hoje lembrei-me dos pirómanos que andam por aí e do sistema de Justiça que nos abrange. Apesar da notícia que deixo aqui, ser de um assassino dá para ver que quem faz a justiça está a começar a deixar cair no esquecimento as pessoas lesadas. Aqui vai:
Homem que matou três pessoas em clínica nos EUA considerado inimputável
Robert Lewis Dear, o homem que matou em novembro passado três pessoas, numa clínica Planned Parenthood, em Colorado Springs, EUA, é inimputável.
Acusado de 179 crimes, incluindo homicídio e tentativa de homicídio, Robert entrou armado numa clínica e matou duas pessoas, um polícia e feriu ainda nove pessoas.
Conta a cadeia televisiva CNN que Robert tem estado detido e internado numa instituição para doentes mentais, a Colorado Mental Health Institute at Pueblo Museum.
Após uma série de episódios em tribunal e da avaliação dos especialistas desta instituição, o tribunal deliberou que Robert não tem capacidades intelectuais para ser julgado.
Em tribunal, Robert não só admitiu em tribunal que tinha cometido os crimes, como falava da clínica (que permitia que mulheres carenciadas pudessem levar a cabo consultas e procedimentos médicos, incluindo interrupção voluntária da gravidez) como um local onde “atrocidades” eram cometidas.
Nunca percebi muito bem esta história da inimputabilidade. Se não tem capacidades cognitivas, então essas capacidades só estão focadas no mal? Ou seja, se quem for familiar das pessoas que foram assassinadas fizer algum tipo de «carinho» ao senhor é inimputável?
Que raio de sociedade que estamos a construir!!