Sol na terra do bacalhau!
Boas.
Como agora tenho trabalhado por turnos o meu sono anda meio choné. Isto de alterar constantemente a mudar o período de sono não é fácil. Mas como o EuroMilhões ainda não bafejou o meu bolso lá tenho que trabalhar.
E como moro aqui nestas bandas lá se tem que aguentar. Se morasse em Sommar a coisa era um pouco diferente. Há quem ande a Sommar, outros a diminuir. Isto foi uma piadazita! Seca, mas foi! E falo nisto porque vi uma notícia que vem da Noruega mais precisamente de Sommar onde os moradores, que vivem 69 dias por ano sob a luz contínua do sol, estão a juntar assinaturas para pedir ao seu Parlamento, para que aprove a abolição de horários e dispense os relógios.
Esta ilha com pouco mais de 300 habitantes, que se situa a norte do círculo polar Ártico, os locais consideram os relógios desnecessários, já que passam a maior parte de seus dias em quase total escuridão ou então em contraste em plena luz.
Os mesmos referem que as suas vidas, desenvolvem-se com tanta pacatez que consideram um obstáculo serem controlados por relógios. Por esta razão, no final do mês de Maio, decidiram em assembleia eliminar horários e estão a juntar assinaturas para pedir ao Parlamento nacional que discuta as implicações práticas desta decisão inédita e aprove a iniciativa.
Segundo que veio à baila, o acordo visa a abolição da rigidez na medição do tempo, já que para os locais, ter este acordo nada mais é do que formalizar uma coisa que já praticam há gerações.
Sommar aproxima-se da época em que passa 69 dias com luz total e que, a qualquer hora, se vêem cenas completamente inesperadas noutros locais do mundo. No meio da noite, a horas que as pessoas poderiam classificar como duas da manhã, veem-se crianças a jogar futebol, pessoas a pintar as suas casas ou a cortar a relva e adolescentes a nadar.
Apesar da maioria das pessoas estarem de acordo, alguns moradores da ilha duvidam do sucesso da abolição de horários na ilha. É o caso da recepcionista de um hotel local que, considerou que o acordo enfrenta alguns obstáculos, onde o ‘check-in’ e o ‘check-out’ para os hóspedes ou saber o horário de abertura do bar e do restaurante será complicado.
Um símbolo da abolição dos horários que a iniciativa pretende criar consiste em convencer os visitantes a pendurar os seus relógios na ponte que separa a ilha do resto do município a que pertence, Tromsø.
Ainda bem que aqui não é assim, senão da maneira como as entidades patronais são bem que iriamos trabalhar 20 horas por dia e horas extras seriam zero.