Boas.

Depois de ter passado o Natal, já comecei a ter saudades de ver o Sozinho em Casa e ainda para mais tivemos a sorte de ver os dois melhores filmes na SIC. Mas quando pensava que só tornaria a ouvir disto em Dezembro do próximo, eis que graças ao Crédito Agrícola este tema tornou a ficar no ouvido.

E isto aconteceu porque o presidente dessa organização (Licinio Pina) pelos vistos pagava a singela quantia de 2 mil euros à sua esposa para garantir estabilidade emocional.

Esta subvenção (ou este bónus, melhor dizendo) foi entretanto suspensa, na sequência de cartas anónimas que denunciaram o caso e que levaram ao envolvimento do Banco de Portugal.

O senhor em causa justificou a necessidade do pagamento deste valor, como uma maneira de compensar a sua esposa, pelo facto de ter abandonado o seu emprego enquanto professora, para dar apoio ao marido. Que desculpa tão engraçada, ou não!

Esta situação do ponto de vista legal até poderá estar dentro da Lei, mas sempre ouvi dizer que à mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta.

Uma pessoa está sempre a ouvir dizer que Portugal é um país com parcos recursos, mas daquilo que vejo, o problema é os recursos estarem muito mal distribuídos.