Ui que cheirinho!
Olá.
Vocês já entraram em algum transporte público em que vocês estão junto a uma pessoa e o cheiro que vem debaixo dos braços faz com que se lembre que uma doninha parece cheirar a flores silvestres? Pois bem, afinal essas pessoas parecem não estar assim tão erradas se bem que para o meu nariz não transpareca isso . Mas cá vai a explicação:
Polémica: será que os desodorizantes são bons para a saúde?
Esta é uma das polémicas da indústria da higiene e saúde e que está muito longe de ter um fim à vista. A questão coloca-se agora em torno da possibilidade de os desodorizantes e os antitranspirantes poderem matar bactérias naturais que vivem nas axilas e que podem ser essenciais à pele. Se bem que as bactérias que são mortas são um alívio para o meu nariz.
Um novo estudo, feito junto de 18 homens e mulheres (ena tanta gente!!), procurou analisar as bactérias que crescem na pele e as que são mortas devido ao uso daqueles produtos. De acordo com aquela investigação, o grupo que regularmente usou antitranspirantes – produtos que usam sais de alumínio para reduzir o suor – tinha menos bactérias na axila.
Já os participantes que interromperam o uso daqueles produtos desenvolveram muito mais bactérias, mas as mesmas revelaram ser não patogénicas. Portanto, tudo aponta para que continuemos a contar com a ajuda daqueles produtos para tornar a vida um pouco menos difícil. Iupi! Será que dá para pôr o seu uso obrigatório?
Contudo, será que os desodorizantes naturais resolver este dilema? “Não há provas conclusivas que apontem para uma ligação direta entre os desodorizantes e os antitranspirantes e as doenças, por isso as mulheres podem continuar a usar este tipo de produtos”, segundo declarou uma especialista ao jornal britânico The Guardian. Esta senhora é a Polly Cheirinhos.
Considera-se até que aquelas soluções podem ser tão seguras como outras que usamos na higiene diária como champô, gel de banho, perfumes e cremes. Excluem-se, claro, as situações em torno de feridas na pele ou o desenvolvimento de alergias.
Mas, a demonização deste tipo de produtos pode, para já, abrandar até porque, apesar da multiplicidade de estudos, certo é que ainda não há consenso científico em torno de uma eventual ligação entre o uso deste tipo de produtos e doenças como o cancro.
E a verdade seja dita, que para o bem do nosso nariz espero bem que não se chegue a nenhuma conclusão que diga que estes produtos fazem mal.